quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Paulogramma pyracmon

Sobre Paulogramma pyracmon é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae que se distribui pelo Brasil, Bolívia, Peru e Equador. Foi catalogada como Nymphalis pyracmon em 1824. Apresenta, vista por baixo, asas posteriores com coloração predominantemente amarela e marcações similares a um 08 ou 80. Wikipédia Espécie identificada no Grupo Borboletas e Mariposas Neotropicais, do Facebook, por Miguel Stefanelli. Colaborador especial. BORBOLETAS DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 119

sábado, 2 de novembro de 2024

Herbário das Árvores Brasileiras de Arceburgo-MG-Numero 18

 


Espécie existente em estado nativo, plantei alguns exemplares pela cidade. 

Quando estive a frente da Secretaria de Meio Ambiente da minha querida cidade, criei um Herbário das Árvores de Arceburgo-MG.

Tinha este projeto vários propósitos. Educação ambiental. Inventário das árvores do município. As nativas e exóticas, e as que introduzi. Cada folha que coletei para faze-lo, foi uma alegria imensa. Deixamos vários projetos que servem para visitação e coleta de sementes.

Também será uma ferramenta para outras cidades.

Quem quiser ver a coletânea, pesquisar, encontra-se na minha residência. Será um prazer.

Educação Ambiental.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Peixe-frito-pavonino

Dromococcyx pavoninus
29 cm



O peixe-frito-pavonino é uma ave cuculiforme da família Cuculidae.


Seu nome científico significa: do (grego) dromas = corredor; e kokkux = cuco; e do (latim) pavoninus = como um pavão. ⇒ Cuco corredor parecido com um pavão.

Características
Mede entre 27 e 30,5 centímetros de comprimento e pesa entre 40,5 e 54 gramas (del Hoyo; et al., 2016).
Vocaliza durante o dia e até de noite, em sequências mais longas que as do saci, em quatro a cinco sílabas de “u i uu” ou “u-í u-ii”.


Subespécies

Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).

Alimentação
Usa a cauda e as asas para movimentar as folhas caídas no chão enquanto caminha ou fica parado, esticando o pescoço para capturar as presas em fuga, afugentadas pelo movimento que causou. Alimenta-se principalmente de pequenos insetos, larvas e minhocas.



Reprodução
Seus hábitos reprodutivos são parasitários. Parasita principalmente os ninhos fechados em forma de bolsa pendular de pequenos tiranídeos dos gêneros Todirostrum, Myiornis e Hemitriccus e de pequenos thamnophilídeos que constroem ninhos abertos, como a choquinha-lisa.

Hábitos
Habita em orlas de matas primárias, matas secundárias e em bordas de matas secas. A espécie é intolerante a fragmentação florestal. Salienta-se que como a densidade dessa espécie é naturalmente baixa, num ambiente fragmentado isso pode aumentar ainda mais sua possibilidade de extinção local.

Distribuição Geográfica
Segundo Sick (Ornitologia Brasileira, 1997) a espécie ocorre na região setentrional da América do Sul, em sentido meridional até o Paraguai e Argentina. No Brasil é encontrado na Amazônia, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Não é incomum no Paraná (Scherer-Neto e Straube, 1995). A espécie foi registrada no Rio Grande do Sul pela primeira vez apenas na década passada (Albuquerque, 1996). Em SC ocorreu registro da especie em 2010. Verificando-se os registros da espécie na plataforma Wikiaves pode-se observar que ocorre nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia sendo praticamente ausente na Caatinga, no Pantanal e nos Pampas. Predomina no entanto no centro-sul do Brasil porém ausente até o momento no Rio de Janeiro e Espírito Santo, em Minas Gerais parece haver uma pequena população isolada na região de Ouro Preto.,

Citação:

Referências

  • Marcos Antonio Guimarães Azevedo & Ivo Rohling Ghizoni-Jr. Novos registros de aves para o Estado de Santa Catarina, sul do Brasil. Atualidades Ornitológicas N.126 - Julho/Agosto (July/August) de 2005. pág. 9-12. Disponível em http://artigocientifico.tebas.kinghost.net/uploads/artc_1150775584_55.pdf Acesso em 23 jul.2009.
  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.
  • del Hoyo, J.; et al., (2016). Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona.
  • Gill, F. & Wright, M. - IOC World Bird List 2017. Birds of the World - Recommended English Names. Princeton University Press, Princeton, N.J., and Oxford, UK.
  • Marcon, A. P.; Andriola, J. V. P. & Muniz, G. 2017. Description of a foraging method of the Pavonine Cuckoo (Dromococcyx pavoninus) (Cuculiformes: Cuculidae). Ornitología Neotropical, 28: 309-311
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.

Foi possível este registro graças ao empenho do excelente guia, e amigo Geiser Trivelato. Tem um ouvido que surpreende e facilita a observação de aves.


AVES DO BRASIL - NUMERO 21

AVES DE JACUTINGA-MG - NUMERO 1


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Pula-pula

Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830)

12,5 cm

PULAS-PULAS São pássaros de plumagem discreta, com predomínio de oliva e padrões bem marcantes de colorido da cabeça. Vivem em sub-bosque de matas e capoeira, alguns se esgueiram entre a folhagem, outros são mais fáceis de ver (o coroado e o de barriga-branca. Todos vocalizam muito. 

Comum, de ocorrência ampla em sub-bosque de mata e capoeira; uma das aves florestais mais vistas em São Paulo e Rio de Janeiro, sendo menos numerosa no norte e interior da região. Em geral até 1500 m de altitude. Oliváceo por cima, coroa escura com estria laranja no meio, sobrancelha branca; amarelo por baixo. Compare com o pula-pula-de-barriga branca, branco-sujo por baixo, de distribuição mais interiorana e em matas mais secas (há sobreposição geográfica entre ambos). Move-se ativamente pela vegetação, agitando as asas e abando a cauda, muitas vezes arrebitada, captura insetos entre a folhagem. Costuma ser a espécie-núcleo de  bandos mistos. Fácil de detectar. Canto, uma série de vivaz de 6-8 notas "tisui", em geral a penúltima mais aguda e enfática, chamado, um chiadinho seco e áspero ouvido com frequência.

Citação: Aves do Brasil Mata Atlântica do Sudeste - John A.Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel.



AVES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 103



quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Frango-d' água-azul

Porphyrio martinica
31 cm


GÊNERO ARAMIDES Reúne saracuras grandes, coloridas e de bico longo, com primárias ferrugíneas visíveis em voo e voz potente. Habitam brejos e matas alagadas; mais fáceis de ver do que outras saracuras, por se alimentarem ocasionalmente em área aberta.

Razoavelmente comum. de ocorrência localizada em brejos e beira de lagoas e represas. Em geral até 1000 m de altitude. Adulto vistoso, com escudo frontal azul-claro, bico vermelho com ponta amarela e longas pernas amarelas. Por cima verde-azulado com reflexo bronzeado; cabeça, pescoço e partes inferiores azul-violáceos; mais escuro no baixo ventre, crisso branco. Imaturo no geral mais apagado, marrom por cima, asa lavada de azul, pardo por baixo com crisso branco. Compare com o frango-d 'água pequeno, menor nunca tão pardo e marrom, e com o frango-d 'água-comum. Caminha sobre plantas flutuantes, de cauda erguida e expondo o crisso. Raramente nada; escala a vegetação marginal. Seu voo parece fraco e lento, mas voa grandes distâncias e pode surgir em locais inesperados. Dá vários cacarejos incluindo um "kãkãkãkã-karra-kã" rápido e um "kã" queixoso. Esta espécie e a seguinte são muitas vezes incluídas no gênero Porphrio,

Citação: Aves do Brasil Mata Atlântica do Sudeste - John A.Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel.

AVES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 102

terça-feira, 17 de setembro de 2024

ITHOMIA AGNOSIA ZIKANI

 




Espécie identificada no Grupo Borboletas e Mariposas Neotropicais, do Facebook, por Miguel Stefanelli, Supercolaborador.

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A borboleta-asa-de-vidro (Ithomia agnosia zikani) recebe esse nome por apresentar asas transparentes, as quais são um método de defesa, pois quando estão em vôo ou em repouso, tendem a passar despercebidas ou mesmo “desaparecer” da vista de seus predadores.

Esta espécie apresenta também detalhes marrom-alaranjado na borda das asas, tórax predominantemente amarelo, um par de antenas e um aparelho bucal sugador em forma de tubo enrolado em espiral, o qual utiliza para se alimentar.
Habita ambientes úmidos e sombreados de matas e florestas, sendo avistadas, principalmente, em meio a vegetação do sub bosque.
É um inseto que possui metamorfose completa, ou seja, apresenta em seu desenvolvimento 4 estágios, sendo eles o ovo, a lagarta, a pupa e, por fim, o adulto.

Sua dieta, quando adulto, consiste especialmente em néctar floral, porém pode complementar sua alimentação aspirando substâncias líquidas, como secreções de aves. Já quando lagarta, alimenta-se basicamente de folhas

Citação: https://www.instagram.com/parque_burlemarx/p/CM25mtfM-cE/



BORBOLETAS DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 118

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Frango-D, água-comum

Gallinula galeata

35 cm 

Comum, de ocorrência ampla em lagoa, represas e brejos, inclusive parques urbanos e até em agua salobra junto à costa; mais numeroso na parte sul. Ao menos em até 1300 m de altitude. Escudo frontal e bicos vermelhos, este com ponta amarela; pernas amareladas. Adulto cinza--escura, costas e asa amarronzadas, cabeça e pescoço enegrecidos, com faixa branca no flanco e lados do crisso brancos. Imaturo mais desbotado, sobretudo por baixo, mas já com branco no flanco e crisso. Compare o jovem com o frango-dágua-azul , bem mais amarronzado. Nada com frequência, movendo a cabeça para diante e para trás; caminha sobre a vegetação de brejo e em terreno encharcado. Voo fraco,  em geral rente à água. Dá vários chamados grasnados, entre eles uma série que fica notavelmente forte, antes de ir sumindo. Antes chamado de G. chloropus.

Citação: Aves do Brasil Mata Atlântica do Sudeste - John A.Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel.


AVES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 101

GÊNERO ARAMIDES Reúne saracuras grandes, coloridas e de bico longo, com primárias ferrugíneas visíveis em voo e voz potente. Habitam brejos e matas alagadas; mais fáceis de ver do que outras saracuras, por se alimentarem ocasionalmente em área aberta.


sábado, 14 de setembro de 2024

Saracura-sanã

Pardirallus nigricans
28 cm


GÊNERO PARDIRALLUS Inclui saracuras de médio porte, com bico de cores vivas, alongados e curvos e pernas rosadas. Habitam brejos.

Razoavelmente comum, de ocorrência ampla em brejos e pastos úmidos; na região talvez a saracura mais comum em áreas abertas. Até 1700 m de altitude (Campos do Jordão). Bico vermelho-limão, olho vermelho, pernas alaranjadas. Outra saracura bem escura. Prontamente identificada pela cor do bico (sem azul e vermelho). furtiva, não costuma sair da vegetação para locais mais expostos; de resto comportamento como o da saracura-do-banhado. Se perturbado, foge em um voo curto, mas em geral não voa com frequência e nem por grandes distâncias. Bem mais ouvida do que vista. Voz típica, um dueto forte repetido; um grunhido seguido de gritos agudos, "druuuuu-ii" (talvez o macho), acompanhado por grunhido mais suaves e guturais (talvez a fêmea) tem um chamado que lembra o gavião-carijó.
Citação: Aves do Brasil Mata Atlântica do Sudeste - John A.Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel.

AVES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 100