ademir

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pelo fim das aves em cativeiro

Neste mês, em que a Revista Natureza completa 25 anos e lança uma edição especial na qual aparecem 25 plantas que atraem pássaros, matéria com nossa participação e com fotos das aves em liberdade, aproveito para através deste Blog e de ações por onde eu passar lançar a seguinte Campanha:
Nada justifica ter uma lei, em que a pessoa pague uma taxa, coloque um anel na ave e saia com ela desfilando.
Além do casos, no qual a pessoa captura a ave na natureza e coloca a anilha. Vai para concurso de canto de aves. Vai para o buteco coloca em cima do carro para mostrar o canto para as pessoas. Não dá alimenta adequado para a mesma. Priva a ave do sol, chuva, garoa, orvalho, vento, frescor das matas, sementes naturais, ninho nas árvores, do voar livre.


Hoje, aqui em Arceburgo-MG, os canários-da-terra estão em todos lugares, livres, soltos, vários moradores colocaram comedouros, casinhas para chocarem...
Alguns insistem em tê-los presos, e por conta de uma legislação atrasada e retrograda, de um lado as aves livres e de outro elas presas em gaiolas.
Faço aqui um clamor, solitário, oriundo de uma cidade pequena, longe das capitais e que tem a intenção de ecoar por todo Brasil e exterior, pela força que o Blog conquista a cada dia.
De um ser humano que ama as aves, e que cada dia faz algo por elas, ainda que em pequena escala.

CLAMOR DAS AVES
O que fizeram comigo.
No lugar das árvores, me deram um puleiro.
No lugar das águas frescas dos rios, cachoeiras, nascentes; me deram uma vasilha de plástico.
No lugar das sementeiras dos capins, árvores que dão frutos, me dão só um tipo de alimento, ou uma ração.
No lugar da amplitude do Universo, florestas, névoa, umidade, me deram o espaço de uma gaiola.
No lugar do meu ninho aconchegante, numa beira de barranco, entre os galhos de uma árvore; resta-me um ninho artificial.
No lugar da minha privacidade das matas, fico exposto para deleite do ser humano.
Tenho que comer, cantar, acasalar, criar, tudo exposto, como um espetáculo, de graça, sem graça.
Como é possível isto ser feito até nos dias de hoje, quem é racional ou irracional?

Tem um texto da Bíblia de um diálogo de Jesus com os Apóstolos que diz: "Se vocês se calarem as pedras clamarão".

Na minha sala tenho algodão para os beija-flores fazerem seus ninhos. Um chumaço em cada janela e um dentro da sala. Quando estou terminando de escrever este texto, um beija-flor entrou numa janela e saiu por outra, parecia que estava aprovando meu texto.

Vejam exemplo de um cidade mineira, no link enviado e sugerido pelo amigo Paulo Boute (Obs. de Aves)



Se você gostou deste texto, se sentiu tocado por ele, mande-me um email, comentado o que  pensa sobre o tema. Seja  do Brasil ou exterior.
Publique-o onde você tem um espaço.
Acima foto da janela da minha sala, o beija-flor, colhendo o algodão para fazer seu ninho.

3 comentários:

  1. Oi Ademir, compartilho com vc este mesmo sentimento de amor a natureza, tenho vontade de fazer mais que a minha parte, fazer algum movimento em prol desta natureza tão ameaçada, só que é muito difícil, mas este ano vou tb usar o meu blog para esse fim, aproveitando que tem aumentado o acesso, não adianta só gostar, temos que ter postura, por isso sou sua fã, vc dar o exemplo, fazendo projetos que ajuda a mudar esse quadro atual e com certeza isso vai se espalhar pelo mundo, como é o seu sonho, parabéns e conte comigo.
    Abraços!

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  2. Por mais pessoas como você! 👏👏👏🌻

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    Respostas
    1. Obrigado.
      Quem é voce?
      Qual seu nome, sua cidade...
      Abraços

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