quarta-feira, 23 de julho de 2014

Tatu-galinha

Dasypus novemcinctus 
Linnaeus 1758

Outros nomes populares: Tatu-verdadeiro, tatu-veado, tatu-nove-bandas e tatu-preto.


Gênero Dasypus Linnaeus, 1758
Sete especies reconhecidas neste gênero, quatro estão presentes no Brasil. Dasypus é derivado de uma tradução grega do nome asteca "Azotochtli", que significa aproximadamente "tartaruga coelho". O gênero Dasypus é distribuído a partir do sul dos Estados Unidos para o Rio Negro na Argentina. A  carapaça compreende escudos escapulares e pélvicos com 6-11 bandas moveis que se separam os dois escudos. As orelhas são longas e não tem escamas ou escudos. A cauda longa, geralmente superior a 55% da cabeça e do comprimento do corpo, se reduz a uma ponta delgada. Os dois terços próximos da cauda é coberto de anéis, cada um formado por duas ou mais fileiras de escamas. Os dedos anteriores tem quatro garras longas, mais longas nos dois dígitos no segundo e terceiro dedos. Os dedos posteriores tem cinco garras, mais longa sobre o terceiro digito e a formula dentária é 7-9/7-9.
Especies de Dasypus  são insetívoras,  mas oportunistas e comem pequenos vertebrados e frutas. Eles constroem tocas e trasportam materiais de nidificação, como gramas e folhas, ajuntando-as sob o corpo e pressionando-as contra o abdome com as patas dianteiras, empurrando tudo para a toca com as patas traseiras. Os jovens são geneticamente idênticos, já que o zigoto se une para produzir blastocistos antes da sua implantação no útero.



Este é o mais amplamente distribuído de todos os tatu, pois ocorrem desde o Sul dos EUA para a Argentina, e esta em processo de expandir mais ainda sua distribuição para o norte. Foi registrado no Texas pela primeira vez em 1880  e agora se estende para o leste da Flórida e ao norte de Oklahoma, embora o frio possa retardar o seu avanço mais para o norte. Pode ser encontrado em toda América Central e até mesmo em algumas ilhas do Caribe.
Amplamente distribuído na América do Sul.



O dorso, a cauda e o topo da cabeça são cobertos por placas dérmicas ossificadas que, por sua vez, são cobertas com uma pele rígida. A carapaça dorsal é dividia em três regiões: disco escapular, disco pélvico e região intermediaria (entre estes), geralmente formada por nove (entre 8 e 11) cintas transversais, articuladas entre si e com margem posterior sobreposta à banda seguinte. A carapaça sobre a cabeça é formada por vários escudos, entre eles, um central em forma de trapézio, que ligam ao cranio. A cauda é formada de 12 a 15 anéis com tamanho decrescente em direção a uma ponta afilada recoberta de vários escudos irregulares. As orelhas são grandes e pontudas (40-50% do comprimento da cabeça) com coloração entre cinza e preto. O focinho é rosado, semelhante ao de um porco. As pernas são curtas e robustas. Os pés traseiros possuem cinco dedos, e os dianteiros quatro, com garras largas e pontudas, garantindo grande habilidade em escavar. Possui tamanho corporal variando entre 39,5 e 57 cm, e a cauda entre 29 e 45 cm. O peso situa entre 3,2 e 4,1 kg. A formula dentária é: 8/8, todos molariformes.



Fezes sendo composta basicamente de formigas e cupins e também contém elementos do solo e matéria orgânica vegetal. Normalmente não mais que 2 ou 3 bolotas.
Considerado um insetívoro generalista que explora os alimentos mais facilmente disponíveis em qualquer habitat.

Um dos mais ruidosos andarilhos da floresta: pisa pesadamente em folhas mortas e se enfia pelo mato em retirada.




A visão é pobre e localiza alimentos pelo olfato.

 Nadadores capazes podem entrar na agua para alimentar-se.
As fêmeas são receptivas uma vez por ano, mas os machos produzem esperma o ano todo, e a época principal de reprodução é de agosto a novembro. As femeas ovulam duas vezes por ano é que o acasalamento corre na temporada verão-outono. Machos as vezes são polígamos, mas as fêmeas sempre acasalam com um só parceiro. O período de gestação é de 8 a 9 meses.

Fotos de minha autoria, feitas próximo a Fazenda Itaguassu, aqui em Arceburgo-MG.

Agradeço ao amigo
Luiz Pires, Zootecnista, Diretor do Zoo/Bauru/SP.
Presidente da SZB.
pela identificação da  espécie

É muito caçado por sua carne delicada e branca.
Eles cavam tocas com várias entradas de cerca de 20 cm de diâmetro

O tatu-galinha é conhecido como um portador do protozoário Trypanosoma cruzi, que é responsável pela Doença de Chagas.
Citação: Mamíferos do Brasil - Tomas Sigrist

BICHOS DE ARCEBURGO - NUMERO 9

Esta semana o Blog foi visto na França e Filipinas



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