terça-feira, 31 de julho de 2018

Bico-reto-de-banda-branca

Heliomaster squamosus

11-11,5 cm

MACHO - ADULTO
Foto de minha autoria, feita aqui em Arceburgo-MG, na Fazenda Santa Terezinha, perto da casa do saudoso Biézinho.

BICOS RETOS 
São beija-flores grandes de bico longo, quase reto. Não são numerosos em lugar algum; vivem em áreas abertas com árvores esparsas.

Raro ou escasso, em mata de galeria, caatinga e áreas ajardinadas, no SE da região. Bico longo e reto. Macho verde-bronzeado escuro por cima, coroa mais luzidia, com manchinha atras do olho e curto  "bigode" brancos; cauda furcada, verde-azulada escura. Garganta violácea brilhante, estendendo-se em tufinhos para os lados; por baixo, verde-escuro com estria branca mediana, estreita mas bem visível. Fêmea ,mais apagada, sem violáceo; garganta escamada de verde escuro e branco, orlado por um bigode branco; por baixo, cinzenta com estria mediana branca (menos evidente que no macho); cauda pouco furcada, penas externas com pontas brancas. O macho, escuro, é fácil de reconhecer, e a fêmea é identificada pela estria branca por baixo (que os outros bicos-retos não tem). Comportamento como o do bico-reto-de-gola. 

Espécie endêmica (ocorre apenas no Brasil)

Citação: Gwynne, John A., Ridgely, Robert S., Tudor, Guy & Argel, Martha (2010)

Aves do Brasil. Vol. 1. Pantanal & Cerrado.

Editora Horizonte

Foto de minha autoria, feita aqui em Arceburgo-MG, a ave estava sugando néctar da eritrina-candelabro- Erythrina speciosa

A parada nupcial desta espécie tem uma particularidade bem distinta no tocante ao voo de exibição da plumagem. O macho se apresenta em voo de libração diante da fêmea e pairando um pouco acima da cabeça, cerca de 20 cm, mais ou menos, e desce, como se estivesse caindo em degraus, ou seja, cai e para a cada 10 cm de queda, indo até 20 cm, mais ou menos, abaixo do nível da fêmea, para subir em voo ao mesmo local de onde iniciou a queda e repetindo igual movimento, por mais duas ou três vezes. Prossegue então estendendo as penas dos tapetes laterais, abrindo-as em leque e sempre repetindo a mesma silaba de som agudo, melodioso e metálico, bem característico, enquanto no voo  de descida acima descrito emite sons surdos pouco audivieis. Depois da voltas ao redor da fêmea, em voo mais próximo e por vezes a fêmea alça voo, sendo seguida pelo macho, e no ar, subindo e baixando em paraleloo, ambos a relativa altura, para baixarem em um pouso em local aberto, até que a fêmea se entrega.
Citação:  Augusto Ruschi, Aves do Brasil, Volume V, Beija-flores

MACHO - ADULTO

Foto que fiz no Parque Ambiental.

Foto gentilmente  cedida por  Pedro C. Lima para esta postagem. Local de observação: Jeremoabo/BA em 07/02/2009 - inserida no Wikiaves.
Observações do autor: Este ninho foi construído em uma bromélia, do Gênero Tillandsia, fixada na rede elétrica em pleno centro do povoado de Água Branca.

Nota do Blog:
Nomes populares deste beija-flor: bico-reto-de-banda-branca, bico-reto-verde, estrela-verde-azulado.
Notei que aqui em Arceburgo/MG ele visita as flores da eritrina-candelabro - Erythrina speciosa -  e do malvavisco - Malvaviscus arboreus Cav.
Por aqui essa ave não é avistada com facilidade. 

BEIJA-FLORES DE BRASIL -  NUMERO 29 


BEIJA-FLORES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 5

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Euselasia Riodinidae

Lycaenidae



Tinha varias borboletas desta espécie. Voam rápido. Pousavam no pé de Urucum, não abriam as asas dai não pude fotografa-las nesta situação.



Identificação feita pela amiga Kel Siva.

BORBOLETAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 18

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Mapeamento das abelhas sem ferrão de Arceburgo/MG - Ponto numero 13

Faz It - Brc Lt

Jataí
Tetragonisca angustula


O enxame esta alojada entre a madeira e a parede.


No ponto numero 1 
Borá
Tetragona clavipes


No ponto numero 2 
Mandaguari
Scaptotrigona postica

No ponto numero 3 
Abelha boca de sapo
Partamona helleri


No ponto numero 4 
Tubuna
Scaptotrigona bipunctata

No ponto numero 5
Borá
Tetragona clavipes

No Ponto numero 6
Tubuna;
Scaptotrigona bipunctata

No Ponto numero 7
Jataí
Tetragonisca angustula

No Ponto numero 8

Tuiuva, tujuba

 Melipona mondury, Smith,. 1863



No Ponto numero 9
Caga-fogo, Tataira
Oxytrigona tataira tataira (Smith, 1863) 

No Ponto numero 10
Guaxupé
Trigona hyalinata 

No Ponto numero 11
Jataí
Tetragonisca angustula


No Ponto numero 12
Mombucão

Cephalotrigona capitata


No ponto 13
Jataí
Tetragonisca angustula


Portanto agora já são 9 espécies identificadas na natureza, porém são 14 enxames, porque no ponto 2 são dois enxames numa mesma árvore.

Resumo das espécies:
Borá.......................2.
Mandaguari............2.
Tubuna.................. 2.
Boca-de-sapo........1.
Jatai.......................3..

Tuiuva, tujuba.....,,,1.


Caga-fogo............  1.

Guaxupé.............   1.

Mombucão..........   1.

Total.................... 14


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Dendrobium israelensis

Orquídea

66ª Exposição Nacional de Orquídeas de Guaxupé/MG.


Planta do expositor José Borges Campos Neto de Penápolis/SP.


Evento realizado em 22.07.18.


terça-feira, 24 de julho de 2018

Minhas ações em prol da Natureza - Numero 1

Educação ambiental.
Lixo.

Sempre que vou falar para alunos da rede escolar, eles querem saber sobre minhas ações, o que eu faço como cidadão, além das atribuições do cargo da secretaria de meio ambiente.
Procuro meditar diante de  cada ação minha, o que ela causa no meio em que vivo, ou onde estou.
A partir desta postagem mostrarei algumas atitudes pessoais. Parte delas eu mesmo criei, outras aprendi no dia-a-dia com as pessoas.

Esta de hoje foi inspiração e ideia da minha filha Marilia Carosia. Como moro sozinho, tenho que recorrer a alimentação vinda de outros lugares. A Marilia olhando na sacola de lixo seco em minha casa, notou grande quantidade de material de isopor das minhas refeições. Sabemos que o isopor não recicla e que junto com sacolinhas e materiais plásticos são um sério problema para o ecossistema, Dai surgiu esta ideia, que ilustrarei com fotos abaixo.


Para trazer minha refeição, levei a sacola de pano, duas vasilhas plasticas minhas, uma para salada outra para refeição tradicional.


Como mostra a foto, com esta simples ação, deixei de mandar para o aterro duas vasilhas de isopor e uma sacolinha plástica. Simples não!! Quantas deixarei de enviar para o lixo, quantas minha cidade, a sua, você...pense nisto.


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Miltonia flavescens



Miltonia é um gênero botânico da família Orchidaceae, proposto em 1837 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865). Este nome é uma homenagem a outro inglês, o orquidófilo Charles Wentworth-Fitzwilliam (1786–1857), 5º Conde de Fitzwilliam e Visconde de Milton.

Acredito ser um dos gêneros com flores mais lindas que existe e, com certeza, trata-se do gênero mais brasileiro de todos. É composto por 21 espécies, todas originárias do Brasil.
Até pouco tempo atrás, o gênero Miltonia era bem maior, quando englobava as espécies de clima mais frio, originárias das zonas elevadas dos Andes da Colômbia, Panamá e Equador, e que hoje pertencem ao gênero Miltoniopsis.
Pelas semelhanças morfológicas, atualmente taxonomistas debatem se devem juntar o gênero Miltonia ao gênero Oncidium. Isto não acaba nunca!!!
As Miltonias são plantas de crescimento simpodial e hábito epífita, que formam grandes touceiras, chegando a  cobrir troncos e ramos inteiros de árvores, com largas superfícies. São encontradas na Mata Atlântica desde o sul da Bahia até Santa Catarina, em lugares bem ventilados e protegidos da incidência direta dos raios solares, e onde recebem em abundância de umidade durante a noite.
Elas ocupam áreas principalmente entre o nível do mar e 1500 metros de altitude. No entanto, a maioria das espécies são mais frequentemente encontradas entre 600 e 900 metros.
Pela beleza das flores e facilidade de cultivo, a Miltonia tem sido muito empregada para a geração de híbridos com bom resultado comercial. Assim, cada vez é mais comum encontrar as seguintes plantas em orquidários e lojas do ramo:
Miltassia (Miltonia x Brassia)
Miltonidium (Miltonia x Oncidium)
Odontonia (Miltonia x Odontoglossum)
Milmitonia (Miltonia x Miltoniopsis)
Milpasia (Miltonia x Aspasia)
Milpilia (Miltonia x Trichopilia)
Miltada (Miltonia x Ada)
Miltarettia (Miltonia x Comparettia)
Miltonioda (Miltonia x Cochlioda)
Rodritonia (Miltonia x Rodriguezia)
Miltistonia (Miltonia x Baptistonia)
 Além de tantos outros híbridos gerados utilizando 3 ou mais gêneros diferentes:
Agora a planta do dia, a espetacular Miltonia flavescens.
O nome da espécie, flavescens, deriva do latim e significa “amarelada”, em relação à cor de suas flores.
Esta espécie é natural da Mata Atlântica do sudeste e sul do Brasil, e pode ser encontrada vegetando em florestas úmidas e bem iluminadas, localizadas em regiões de clima tropical e subtropical, sempre em altitudes entre o nível do mar e 1200 metros, embora sua preferência seja pela região serrana, a 800 metros de altitude.


Anteriormente foi classificada como Cyrtochilum flavescens; Cyrtochilum stellatum; Irenea flavescens; Miltonia flavescens var. grandiflora; Miltonia flavescens var. stellata; Miltonia flavescens var. typica; Miltonia loddigesii; Miltonia stellata; Oncidium flavescens e Oncidium stellatum.
É comum ver árvores tomadas por enormes touceiras desta planta. Uma visão fantástica! Principalmente se tivermos a sorte de vê-la florida. E isto se deve a sua enorme capacidade de multiplicação. Diferente do habitual, cada pseudobulbo desta espécie gera dois novos pseudobulbos a cada ano. Apenas destes novos bulbos surgirão inflorescências. Os antigos ficam sendo uma reserva de nutrientes.
Apresentam rizoma vigoroso, rasteiro e racemoso, com raízes velamentosas. Os pseudobulbos são elípticos, compridos, achatados e bifoliados, suportando folhas finas e coriáceas de aproximadamente 30 cm de comprimento. A inflorescência nasce da base do rizoma e pode passar de meio metro de comprimento, suportando normalmente entre 6 e 12 flores de 6cm de diâmetro, e com formato de estrela.
A variedade estrellensis, muito comum no norte do Paraná, lança flores maiores que chegam a 8cm de diâmetro.

Estas flores são lindas e suavemente perfumadas. Pétalas e sépalas de cor amarelo pálido, e labelo branco com delicados tracejados em púrpura.
Planta muito fácil de cultivar. Seguem algumas dicas:
De preferência cultive a Miltonia flavescens em cascas ou troncos de árvore.
Pode também ser cultivado em vasos de plástico ou caixetas de madeira, utilizando o uso de um substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, esfagno e carvão vegetal.
Cuidado com a drenagem. Não deixe acumular água no fundo do vaso.
Sugiro ainda um cultivo com 50% de sombreamento e temperaturas entre 5 e 35 graus.
Floresce entre o final da primavera e o início do verão, e sua floração dura entre 20 e 30 dias.
Acredito ser um dos gêneros com flores mais lindas que existe e, com certeza, trata-se do gênero mais brasileiro de todos. É composto por 21 espécies, todas originárias do Brasil.


Citação: Miltonia flavescens | Orquídeas Encanto e paixão

https://orquideasjph.wordpress.com/2017/01/30/miltonia-flavescens/
1.     30 de jan de 2017 - Miltonia é um gênero botânico da família Orchidaceae, proposto em 1837 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865). Este nome é uma ...



Identificação feita pelo amigo o orquidófilo  Felipe Ferlin de Mococa/SP.


ORQUÍDEAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 3

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sapatinho-de-judia

Thunbergia mysorensis (Wight) T. Anderson ex Bedd.



Sin.: Hexacentris mysorensis Wight
Angiospermae - Familia acanthaceae

Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, flor´fera, originária da Índia, de folhagem persistente e ornamental;




Inflorescências longas, pendentes, com numerosas flores amarelas, formadas na primavera e verão. Ocorre também a variedade hortícola "Lutea" de flores totalmente amarelas. Suas flores são frequentemente visitadas por beija-flores.



Cultivada a pleno sol ou meia sombra, em caramanchões e pérgolas altas para que os cachos  possam ficar livres e dependurados. O florescimento é mais intenso quando cultivada a pleno sol. Não tolera temperaturas baixas baixas, sendo portanto mais indicada para regiões tropicais.

Multiplica-se facilmente por estacas, principalmente  quando cortadas após o florescimento.

Citação: Plantas Ornamentais no Brasil - Harri Lorenzi, Hermes Moreira de Souza.



Imagens colhidas na residencia do simpático casal Jamilzinho/Julia.


JARDIM DOS BEIJA-FLORES - NUMERO 28

PLANTAS ORNAMENTAIS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 14

TREPADEIRAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 2




quarta-feira, 11 de julho de 2018

Gavião-peneira

Nome científico: Elanus leucurus.



Escasso, mas de ocorrência ampla e sempre fácil de detectar, em áreas abertas. Em geral abaixo de 1200 m de altitude, mas chega a 1700 m. Parece mais numeroso em áreas alteradas, como pastos, plantações, beiras de estradas e até descampados em cidades; expandiu-se junto com a atividade agropecuária. Olho vermelho, pernas amarelas. Adulto com cabeça, pescoço e partes inferiores brancos, preto diante do olho; costas e asa cinza-claras com mancha negra no "ombro"; cauda branca, longa, levemente furcada. Em voo, asas longas e afiadas; branco por baixo da asa, com primárias orladas de preto e mancha alar preta. Jovem com olho alaranjado, estrias marrons na coroa e nuca, costas marrons, cauda cinza-clara. Elegante, inconfundível; cinzento, mais florestal e de comportamento de caça distinto, também como o quiriquiri, mitas vezes juntos, mas com colorido bem diferente. Pousa em locais abertos, caçando sobretudo de manhã cedo e no fim da tarde. Voo fácil e gracioso, com batidas amplas de asa; quando plana, mantém as asas num V bem aberto, acima do corpo. Ao caçar, paira no lugar batendo as asas ("peneirando", daí o nome popular) e com o corpo em ângulo com a horizontal, e desce ao solo para capturar roedores. Silencioso.

CITAÇÃO: AVES DO BRASIL - MATA ATLÂNTICA DO SUDESTE - ROBERT S. RIDGELY - JOHN A. GWYNNE - GUY TUDOR - MARTHA ARGEL.



AVES DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 26

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Caju

Nome científico: Anacardium occidentale 
Nomes populares: cajueiro, acajaíba, acaju, acajuíba, caju-manso, caju-banana, caju-manteiga, caju-da-praia, caju-de-casa.


Características morfológicas: altura de 5-10 m, com tronco tortuoso de 25-40 cm de diâmetro; em solos argilosos de boa fertilidade pode atingir até 20 m de altura. Folhas glabras, de cor rósea quando jovens, de 8-14 cm de comprimento por 6-8 cm de largura. Flores vináceas, dispostas em panículas terminais. O pedúnculo super desenvolvido e suculento é geralmente confundido com o fruto, quando na verdade a castanha afixada àquele, é o verdadeiro fruto.

Ocorrência: Campos e dunas da costa norte do país, principalmente nos estados do Piauí e Maranhão.


Madeira: Leve (densidade 0,42 g/cm³), forte e de longa durabilidade.

Utilidade: A madeira é apropriada para construção civil, serviços de torno, carpintaria e marcenaria, confecção de cabos de ferramentas agrícolas, cepas de tamanco e caixotaria. A árvore é muito cultivada em quase todo o país e no exterior para a obtenção de seu pseudofruto (caju) e de sua castanha; os frutos são muito consumidos em todo o país, e a castanha é bastante popular e exportada para quase todo mundo. Os frutos ou pedúnculos podem ser consumidos in natura, na forma de suco e de doces caseiros. O suco de seu fruto é industrializado e altamente apreciado em todo o país. A casca da castanha fornece um óleo industrial. É planta indispensável nos pomares caseiros da costa litorânea. As flores são melíferas.


Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita e espontânea em muitas regiões da costa norte e nordeste do país, onde forma pequena árvore. Cresce normalmente em quase todos os solos secos, entretanto dificilmente produz frutos em solos argilosos. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, prontamente disseminadas pela fauna.

Fenologia: Floresce a partir do mês de junho, prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem nos meses de setembro até janeiro.

Obtenção de sementes: Os frutos completos (pedúnculo e castanha) devem ser colhidos diretamente da árvore, separando-se a castanha (verdadeiro fruto) da parte suculenta (pseudofruto). A castanha assim preparada está pronta para ser semeada. Um quilograma desse material contem 240 unidades.



Produção de mudas: As sementes (castanhas com casca) possuem baixa germinação quando semeadas diretamente; devem ser tratadas para eliminar os inibidores de germinação; isso pode ser obtido deixando-as em repouso dentro da água durante 48 horas, porém trocando-se a água a cada 8 horas. Semeá-las em seguida diretamente em embalagens individuais contendo subtrato arenoso enriquecido de matéria orgânica. A emergência demora 10-20 dias e a germinação geralmente é alta. Manter as mudas a pleno sol até que alcancem mais de 30 cm, quando estarão prontas para o plantio no local definitivo. O desenvolvimento das plantas no campo é lento.


Fotos colhidas nos dois exemplares que plantamos no Parque ambiental e Bosque dos pássaros.

CITAÇÃO: ÁRVORES BRASILEIRAS - MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E CULTIVO DE PLANTAS ARBÓREAS NATIVAS DO BRASIL - VOL. 1. - HARRI LORENZI.


ARVORES DE ARCEBURGO/MG -  NUMERO 32

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Mapeamento das abelhas sem ferrão de Arceburgo/MG - Ponto numero 12

Fz - Mro - BG

Mombucão

cephalotrigona capitata



Enxame alojado no pé de uma árvore viva, entre o solo e as raízes.


Tronco da árvore, nota-se um buraco abaixo donde surgem as abelhas entre a terra e raízes.






No ponto numero 1 
Borá
Tetragona clavipes


No ponto numero 2 
Mandaguari
Scaptotrigona postica

No ponto numero 3 
Abelha boca de sapo

Partamona helleri



No ponto numero 4 
Tubuna
Scaptotrigona bipunctata

No ponto numero 5

Borá
Tetragona clavipes

No Ponto numero 6
Tubuna;
Scaptotrigona bipunctata

No Ponto numero 7
Jataí

Tetragonisca angustula

No Ponto numero 8

Tuiuva, tujuba


 Melipona mondury, Smith,. 1863



No Ponto numero 9
Caga-fogo, Tataira
Oxytrigona tataira tataira (Smith, 1863) 

No Ponto numero 10
Guaxupé
Trigona hyalinata 

No Ponto numero 11
Jataí
Tetragonisca angustula

No Ponto numero 12
Mombucão

cephalotrigona capitata


Portanto agora já são 9 espécies identificadas na natureza, porém são 13 enxames, porque no ponto 2 são dois enxames numa mesma árvore.

Resumo das espécies:
Borá.......................2.
Mandaguari............2.
Tubuna.................. 2.
Boca-de-sapo........1.
Jatai.......................2.

Tuiuva, tujuba.....,,,1.


Caga-fogo............  1.

Guaxupé.............   1.
Mombucão..........   1.

Total.................... 13

Ação em prol das Abelhas.

Voluntariado.

Educação Ambiental

Conhecer para proteger


Identificação: Agradeço a ajuda do Felipe Tirelli, do Blog:
http://abelhadeouro.blogspot.com/2011/03/mombucao-cephalotrigona-capitata.html?m=1
e ao
Rubens Marcelo de Castro    Doutorando em Ciência Animal e graduando  Apicultura e Meliponicultura IFSuldeminas Câmpus Muzambinho/MG.
na identificação da espécie.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Bico-reto-cinzento

Heliomaster longirostris   Audebert e Viellot, 1801.


Outros nomes populares - Estrela-de-longo-bico-reto, Bico-reto-de-gola.

MACHO - ADULTO
Foto gentilmente cedida, para esta postagem, por João Quental, feita em 28,06.2014, feita em Carretera a Manu, Peru. É uma das fotos mais bem avaliadas da espécie no Wikiaves,
com 156.55 pontos, e já foi visualizada 688 vezes

Genero HELIOMASTER Bonaparte

Heliomaster Bonaparte, 1850, ConspAv., 1 pág.70, Tipo Ornismya angelae Lesson Trochilus furcifer Shaw.

por ulter. design., Bonaparte, 1850, Acad, Sci. Paris, 30, pag. 382.


Bico longo, delgado e reto, cerca de duas vezes o comprimento da cabeça. Asas estreitas, alcançando o final do par de retrizes subcentrais. Cauda profundamente furcada, retrizes estreitas, par mediano curto e laterais gradualmente maiores, o ultimo bem maior ainda. Sexo diferentes.

Distribuição geográfica: Equador, Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia, Guianas e Brasil Amazônico, inclusive Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Amapá.

Caracteristicas: Comprimento 120 mm. Asa 50. Cauda 35. Bico 31. Temp. 41°C. Peso 5,2 g. Vib. asa 33 p.s.. Peso e medida dos ovos: 0,61 g. 15 x 9 . Dimorfismo sexual diferenciado.

Habitat: Floresta, scrub, cerrados e campos arborizados.

Migração: Grande migratória.

Descrição: Lado dorsal verde-claro mais avermelhado para o dorso alto. Fronte e vértice com uma placa de penas escamiformes azul-esverdeado cintilante; lado ventral cinza passando a branco no meio do abdômen, sobretudo na base; mento negro; garganta com grande mácula vermelho-violácea brilhante; no mento e garganta com uma linha subocular que vem da comissura e vai além do nível do olho; flancos verdes-cobreados; infracaudais verdes-enegrecidos com bordos brancos. Retrizes externas dorsalmente negros passando para base cobre com ponta branca; as subexternas só com aponta branca. Fêmea de cor mais pálida, mento e garganta brancos, salpicado de negro, tendo raras penas vermelhas isoladas na garganta, sem macula na cabeça.

FÊMEA
Foto gentilmente cedida para esta postagem, por Fernão Prado, feita Fazenda Anacã, no município de Alta Floresta-MT, Bioma predominante Amazônia.

Observação do autor: Registro feito na Fazenda Anacã, onde em breve inauguraremos uma pousada. Agro-ecoturismo com foco na observação das aves da Amazônia meridional. 

Guiado pelo amigo e guia Bradley Davis.


Biótopos para nidificação, banho, canto, parada nupcial, descanso e dormir.

O ninho é do terceiro tipo da Classificação de A. Ruschi, geralmente fixo num ramo horizontal a uma altura de 2 a 6 metros do solo. A incubação é feita de 14-15 dias e os jovens deixam o ninho com 20 dias de idade. A parada nupcial é semelhante a da espécie Heliomaster squamosos, bem como o banho, o banho de sol, descanso e dormir. O canto é muito pobre de silabas, porém o piado é muito sonoro, alto e tem certa melodia de tristeza. Sempre que pousa faz movimento de cauda para frente e para traz com velocidade e repetidamente. As flores preferidas são das famílias: Zingiberáceas, bromeliáceas, voquisiáceas, leguminosas, lorantáceas, rubiáceas, verbenáceas, passifloráceas e outras. O seu reconhecimento no habitat é facilitado pelo se longo bico reto e pouso com a cauda em movimento.
Citação - Aves do Brasil - Beija Flores - Volume V - Augusto Ruschi .

                                                       MACHO - JOVEM

Foto gentilmente cedida para esta postagem, por Wanieulli Pascoal Lopes Nascimento, feita em Araguaína - TO


FAMILIA TROCHILIDAE
SUBFAMILIA TROCHILINAE
Ordem trochiliformes

Etimologia:
Heliomaster - do grego helios = Sol + master = pesquisador, examinador.
longirostris - do latim longus = longo, comprido + rostris = bico.
Citação: Aves Brasileiras - Johan, Christian Dalgas Frisch



BEIJA-FLORES DO BRASIL - NUMERO 28