Nomes populares: tiriceiro, mulungu-coral, mulungu, capa-homem, amansa-senhor, canivete, sapatinho-de-judeu, suiná-suinã.
Características morfológicas: Planta espinhenta de 10-14 m de altura, com tronco revestido por grosa camada de cortiça, de 40-50 cm de diâmetro. Folhas compostas trifolioladas, sustentadas por pecíolo de 4-10 cm; folíolos glabros, coriáceos, de 7-10 cm de diâmetro por 5-8 cm de largura.
Ocorrência: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Leve, mole, com 68% de fibras quando seca, de baixa durabilidade quando exposta à umidade.
Utilidade: A madeira pode ser empregada apenas para caixotaria e fabricação de pasta celulósica. A árvore em flor é extremamente ornamental, prestando-se magnificamente para o paisagismo em geral. Esta planta é utilizada para sombreamento de cacaueiros e, pode ser empregada nos reflorestamentos mistos destinados à recomposição da vegetação de áreas degradadas de preservação permanente. Suas flores são muito visitadas por beija-flores, periquitos, papagaios e outras aves para se alimentar de seu néctar.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, pioneira e característica das partes mais secas da floresta, latifoliada semidecídua. Apresenta distribuição irregular, sendo particularmente frequente no oeste de São Paulo e Triângulo Mineiro. Ocorre preferencialmente em formações secundárias, como capoeiras e capoeirões. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.
Fenologia: Floresce durante os meses de julho-setembro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos amadurecem a partir do final de setembro, prolongando-se até outubro.
Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura e queda espontâneas, ou recolhê-los no chão após a queda. Em seguida, deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Um quilograma contém aproximadamente 5.700 unidades. Sua viabilidade em armazenamento dura mais de 60 dias.
Produção de mudas: Reproduz-se tanto por sementes como por estacas. A reprodução seminal é obtida colocando-se as sementes para germinas, logo que colhidas e sem nenhum tratamento, diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso. Cobri-las com uma camada de 0,5 cm de substrato peneirado e irrigar diariamente. A emergência ocorre em 10-20 dias e, a taxa de germinação geralmente é alta. As mudas desenvolvem-se rapidamente, ficando prontas para plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é apenas moderado, alcançando 2,5 m aos 2 anos.
CITAÇÃO: ÁRVORES BRASILEIRAS - MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E CULTIVO DE PLANTAS ARBÓREAS NATIVAS DO BRASIL - HARRI LORENZI. - LIVRO 1
O exemplar da foto esta plantando no Parque ambiental, ao lado de outra erythrina. É a maior.
ARVORES DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 33
ERYTHRINAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 4
JARDIM DOS BEIJA-FLORES - PLANTA NUMERO 29
O exemplar da foto esta plantando no Parque ambiental, ao lado de outra erythrina. É a maior.
ARVORES DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 33
ERYTHRINAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 4
JARDIM DOS BEIJA-FLORES - PLANTA NUMERO 29
Nenhum comentário:
Postar um comentário