Gralha-do-campo

cyanocorax cristatellus

 Espécie quase endêmica

(Ocorre primariamente no Brasil)

Razoavelmente comum em borda de mata, áreas abertas com árvores esparsas e também em sedes de fazendas e em chácaras; com o desmatamento, expandiu-se para leste a partir do Brasil Central, e agora chega ao litoral em alguns locais. Ao menos de 1500 m de altitude (Campos do Jordão). Exibe uma crista frontal ereta, bem visível e sempre erguida, olho escuro. Cabeça e pescoço preto-fuliginosos; demais partes superiores azul-escuras. Partes inferiores brancas. Cauda um tanto curta para uma gralha,com a metade terminal branca. Compare com a gralha-do-mato e a gralha cancã (com as quais pode ocorrer), ambas de ambientes florestados e pouco frequentes em áreas abertas, com olho amarelo e manchas claras na face, sem crista frontal.. Vive em grupos pequenos, vistos com frequência cruzando ambientes abertos, naturais ou de origem antrópica, num voo pesado e lento, as vezes voa bem alto, coisa que outras gralhas nunca fazem. A vocalização mais comum é um "caur" sonoro e rouco, em geral repetido várias vezes.

Citação: Aves do Brasil Mata Atlântica do Sudeste - John A.Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel.

AVES DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 44