Jaguatirica

 Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758)

Jaguatirica, oncinha, gato-do-mato, canguçu, maracajá

Ocorre em quase todo Brasil, exceto o extremo sul do Rio Grande do Sul.

Cabeça e corpo 72,6-100 cm, cauda 25,5-41 cm, Os machos adultos são ligeiramente maiores (7-15,5 kg) do que as fêmeas adultas (6,6-11,3 kg).

Com pelagem curta e macia, possui o dorso amarelado com manchas negras, longitudinais e manchas em forma de rosetas.

Descansam durante o dia ocultos em gralharias, ou entre as sapopemas de grandes árvores, sob árvores caídas, ou até em bueiros de concreto em áreas antrópicas. 

Alimentam principalmente de animais terrestres. Caça principalmente roedores noturnos. Como os grandes felinos, as jaguatiricas, às vezes, escondem uma carcaça parcialmente comida para revisitá-la. Caçam normalmente durante a noite. Comumente ativa durante 12 a14 horas por dia. Eles normalmente descansam entre o amanhecer e final da tarde.

Fêmeas adultas ocupam aproximadamente um território 15,6 km². Para adultos do sexo masculino, o tamanho do território varia de 3,5 a 17,7 km².

Jaguatiricas tem um longo período de gestação (79-82 dias). O tamanho da ninhada é pequeno, com 1 duas crias por estação. Os jovens pesam ao nascer 250 gramas e permanecem dependentes da mãe por vários meses.

Em cativeiro podem viver por 20 anos, mas a longevidade no estado selvagem é provavelmente metade deste valor.

Desde o inicio de 1960 até meados dos anos 1970, estima-se que 200.000 jaguatiricas foram mortas anualmente para o comércio de pele.

Apesar de sua diminuição populacional devido a perda de habitat, e de ser considerada vulnerável pelas autoridades ambientais, adapta-se bem em áreas degradadas.

Citação: MAMÍFEROS DO BRASIL - Tomas Sigrist

Identificação feita por Luiz Pires - Diretor do Zoo de Bauru/SP.

BICHOS DE ARCEBURGO-MG -  NUMERO 44