segunda-feira, 16 de maio de 2022

Cachoeira dos Garcias

 Aiuruoca-MG.


Com cerca de 30 m de queda livre de água cristalina, a Cachoeira dos Garcias é formada pela junção de dois ribeirões: um que nasce no Retiro dos Pedros e outro que nasce no Alto do Cidinho. A partir da cachoeira forma-se o Ribeirão do Papagaio que vai desaguar no Rio Aiuruoca. Onde cai a cachoeira, forma-se um tanque arredondado de 10m de diâmetro, próprio para banho e mergulho, apenas para pessoas experientes, já que a profundidade pode chegar a 5m. Restaurante, Hostel e Refúgio para pernoite no entorno.

Citação: 

Cachoeira dos Garcias - Turismo em Minas Gerais

Com cerca de 30 m de queda livre de água cristalina, a Cachoeira dos Garcias é formada pela junção de dois ribeirões: um que nasce no Retiro dos Pedros e outro ...


Distancia até Aiuruoca-MG

Arceburgo-MG  = 342 km
São Paulo-SP   = 358 km
B.Horizonte-MG= 426 km


A Cachoeira fica perto do restaurante. Para chegar tem suporte de madeira para segurança. Linda paisagem, mata ciliar preservada.

Altitude do local 1.625 m

Comentário interessante do historiador aqui de Arceburgo-MG
Ademir, é muito interessante como a história e a geografia se repetem em alguma situações. O capitão Diogo Garcia da Cruz nasceu em 1772 no arraial de Serranos, freguesia de
Aiuruoca, MG. Ele já era da segunda geração de “Garcias” em Aiuruoca. A
passagem deles por lá deixou memória. A encosta norte da Serra do
Papagaio é chamada de Serra dos Garcia, o vale por onde corre o Ribeirão do Papagaio é chamado de Vale dos Garcia e a linda e agradável Cachoeira dos Garcia é visita obrigatória para grande número de turistas que frequentam a região. O capitão Diogo Garcia da Cruz não passou para a descendência o apelido Cruz, que
utilizou para se diferenciar do avô Diogo Garcia. Casou com dona Inocência Constância de Figueiredo, filha de Maria Vilella do
Espírito Santo, por sua vez, filha de Domingos Vilella, português morador de Aiuruoca, e Maria do Espírito Santo, filha do avô do capitão Diogo Garcia da Cruz, Diogo Garcia. Os filhos de Diogo Garcia da Cruz adotaram o
sobrenome Garcia de Figueiredo. Diogo se mudou para Lavras do Funil e Nepomuceno, MG e de lá para a Sesmaria Alegria, adquirida de dom Tomás de Molina. Estabeleceu-se na fazenda Alegria em 1836 e faleceu três anos depois deixando 13 herdeiros. Em 1839 foi sucedido por seus filhos caçulas Diogo e Gabriel Garcia de Figueiredo (futuro barão de Monte Santo) na parte central e norte da antiga Sesmaria e por sua filha dona Maria Constância casada com seu sobrinho José Gomes de Lima no extremo leste de seus domínios até o Ribeirão do Meio no centro urbano da, hoje, cidade de Mococa. Foi o casal que doou os 16 hectares necessários para a elevação da vila à condição de Capela Curada, onde cresceu a futura cidade. Logo após a confluência dos rios Pardo e Canoas, está registrado no mapa de Humberto de Queiroz como "Caminho Antigo de Franca" o antigo “Caminho dos Goyases”. Este caminho atravessava o rio Pardo numa ponte que foi detalhadamente descrita por Visconde de Taunay em seu livro “ A Marcha das Forças”. Relata no livro a travessia que fez em 3 de julho de 1865. No local da antiga ponte, uma queda das águas do Rio Pardo, por uns dez metros, é conhecida também como Cachoeira dos Garcia. Adiante no caminho, se encontrava o Pouso da Alegria onde Taunay pernoitou nas margens do Córrego da Alegria. Córrego acima o Alegria recebe o Córrego
Manteiga em cujas margens se encontrava a
sede da Fazenda Alegria, descrita por Taunay como de propriedade de tenente Diogo e
anotada no mapa de 1900 como coronel Diogo, e córrego acima como José Rosa. Esta ocupação das margens dos Córregos Manteiga e Alegria foi a pioneira do Oeste da atual Mococa. O espanhol dom Tomás Molina, que comprara a Sesmaria Alegria em 1820 com a Casa da Alegria já construída, vendeu toda a propriedade em 1833 ao capitão Diogo Garcia da Cruz, que legou grande parte dela para os filhos caçulas Gabriel e Diogo Garcia de Figueiredo (barão de Monte Santo). Desculpe, mas não poderia deixar de fazer essa analogia histórica dessas duas cacheiras, ligadas numa mesma família os Garcia de Figueiredo.

CACHOEIRAS DO BRASIL - NUMERO 31

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