Rã-cachorro
Grau de ameaça: IUCN (LC) e RS (LC).
Habitat: A espécie pode ocupar tanto áreas abertas, quanto florestadas, ocupando também ambientes antropizados.
Distribuição: Ocorre no Brasil, no norte do Uruguai, na Argentina e no Paraguai.
Hábito: A reprodução acontece em banhados, açudes e poças temporários, onde os machos vocalizam à margem desses corpos d’água, com picos de atividade desde o pôr-do-sol até a primeira metade da noite. Durante a reprodução, tanto machos como fêmeas participam da construção do ninho de espuma sobre a lâmina d’água. O nome comum “rã-cachorro” está relacionado ao canto nupcial, que lembra um latido agudo de um cachorro, composto pela repetição frequente da sílaba “ou”.
Características: Os machos dessa espécie variam de 2,4 a 3,1 cm e as fêmeas, de 2,8 a 3,2 cm de comprimento. O corpo é ligeiramente robusto. Coloração dorsal podendo variar de cinza claro, cinza escuro a castanho, e apresentar manchas e linhas escuras, salientando uma mancha que lembra a letra grega ômega no meio do dorso. O ventre é branco e alguns indivíduos podem ser manchados de escuro no peito e na garganta.
Palavras-chave: Rã-cachorro; Physalaemus cuvieri; Família Leptodactylidae; Ordem Anura; Anurofauna.
Referências:
Borges-Martins, M., Colombo, P., Zank, C., Becker, F.G. & Melo, M.T.Q. 2007b. Anfíbios. Biodiversidade: Regiões da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, planície costeira do Rio Grande do Sul (ed. by F.G. Becker, R.A. Ramos, and L.A. Moura), pp. 276–291. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Brasília.
Fonte, L. F. M.; Zank, C.; Volkmer, G.; Fusinatto, L. A.; Freire, M. D. & Colombo, P. Anfíbios. In: WITT, P. B. R.. (Org.). Fauna e flora da Reserva Biológica do Lami José Lutzemberger. 1ed.Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2013, v., p. 1-308.
Kwet, A., Lingnau, R., & Di-Bernardo, M. 2010. Anfíbios da serra gaúcha, Sul do Brasil. Universität Tübingen.
Iop, S., Santos, T. & Cechin, S. 2016. Anfíbios anuros dos Campos Sulinos: espécies com ocorrência nas áreas campestres do Pampa e da Mata Atlântica. Porto Alegre: UFRGS.
Autora: Cássia Maciel Duarte
Créditos do conteúdo: Cássia Maciel Duarte, Márcio Borges-Martins, Diego Janisch Alvares, Michelle Abadie, Caroline Zank, Roberto Baptista de Oliveira e Laura Verrastro.
Citação:
Espécie encontrada por Silvio Freire, no Sitio de
João Antonioi Desenzi.
Espécie identificada por Guilherme de Toledo Figueiredo que é biólogo doutor em anfíbios.
Paricipação e colaboração de Carol Blefari.
ANFÍBIOS DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 8
BICHOS DE ARCEBURGO-MG - NUMERO 47
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