Tetragonisca angustula
RAINHA, entre o polén, e aponta do disco de crias. Fiz esta foto na minha casa, quando estávamos desdobrando um enxame. Com ajuda do amigo Miguel de Milagres.
A abelha Jatai é uma das menores já conhecida, é sociável e muito mansa, só perde em tamanho para a Abelha Mosquito, muito comum na Amazônia.
RAINHA, entre o polén, e aponta do disco de crias. Fiz esta foto na minha casa, quando estávamos desdobrando um enxame. Com ajuda do amigo Miguel de Milagres.
A abelha Jatai é uma das menores já conhecida, é sociável e muito mansa, só perde em tamanho para a Abelha Mosquito, muito comum na Amazônia.
A jatai mede aproximadamente 5mm sua cor é dourada, é encontrada em quase todo o território nacional, as colônias tem de 2.000 a 5.000 indivíduos, é uma abelha bem adaptada a vida urbana.
Os seus ninhos caso não violado, permanece por mais de 35 anos no mesmo local, podemos dizer que os ninhos são permanente.
A abelha Jatai, no meu ponto de vista não está na lista das abelhas em extinção, sobrevive muito bem em cidades pequenas, enxameia e faz seu ninho em qualquer lugar, ocos de árvores, na terra, em barranco, em muros entre meio de pedras, Só não sobrevive em metrópoles. ( A jatai mora em meio a pedras, mas não come pedra ).
Produz de 600 ml a 1,5 litros de mel ao ano em caixas racionais, um mel de ótima qualidade. O preço do litro de mel para venda gira em torno de R$- 60,00 a R$- 80,00. É um mel muito saboroso e medicinal, na região Sul do Brasil, é muito utilizado para pingar no olho para retirar cisco , e também para cura de catarata, e outras doenças dos olhos.
Este
é um mini-filtro de agua, que ganhei do meu amigo Sandro de Cassia-MG. Imitando-o, coloquei um enxame de Jatai nele, as abelhas saem pela torneira. Aqui
também além das caixas normais, tenho também as Jatai em cabaça. Crio as indígenas sem ferrão, como hobby preservacionista. Tenho alguns enxames, de várias especies. Sei da importância delas na polinização de muitas plantas. Somos um grupo de amigos, com o mesmo ideal, e em constante intercâmbio. Em parceria com o amigo Rubens, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul de Minas Gerais
- CampusMuzambinho, além de preservar as especies, doamos um para o outro, enxames de abelhas, plantas apícolas. As minhas abelhas Jatai, mandaçaia, mosquitinho, monbuquinha...tenho certeza, que já fizeram a dispersão de muitos novos enxames aqui em Arceburgo-MG, e também já polinizaram uma gama imensa de flores, ajudando a perpetuar as especies. Algumas polinizadas unicamente pelas abelhas indígenas sem ferrão(ASF).
Esta abelha pertence ao grupo das trigonas, Para multiplicar é necessário ter uma realeira em formação.
Na entrada de sua morada, fazem um tubo de cera amarelada, onde sempre se encontra algumas sentinelas, durante a noite fecham o tubo de entrada com uma espécie de cera rendilhada. É normal a presença de abelhas guardas que ficam voando em redor do tubo, formando uma pequena nuvem de dia.
As abelhas campeiras apresentam movimento bem diferente, pois entram e saem da colônia rápida e constantemente. Elas podem entrar carregando pólen em suas corbículas (patas) ou néctar no abdome
O ninho apresenta invólucro de cerume abundante, com várias camadas finas, o seu alimento é guardado em potes ovóides.
As células de crias são em forma de favos redondos, disposto um em cima do outro separado com pequenos pilares. Os discos de crias (células) são construídos com rapidez para receber o alimento larval.
Muitas vezes as operárias botam ovos tróficos redondo e grande, para a rainha se alimentar antes de fazer a postura.
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Foto que fiz de um enxame meu. No centro encoberto pela cera, estão os discos de crias, do lado esquerdo, os potes de mel
Nome Científico: Tetragonisca angustula
Família: Apidea – Subfamília Meliponinae
Ordem: Hymenoptera
Distribuição: Ocorrem na América do Sul, América Central, Ásia, Ilhas do Pacífico, Austrália, Nova Guiné e África.
Habitat: Se adaptam a vários ambientes, vivendo em buracos de muros, de pedras, troncos, ocos de árvores, caixa de luz, entre outros.
Alimentação: A maioria das abelhas se alimenta de produtos obtidos nas flores (sobretudo o pólen na fase adulta).
Reprodução: A rainha é responsável pela postura dos ovos, processo feito em uma célula construída com cerume (e que depois se transformam em larvas e pupa, até virar a abelha em si). A rainha dá origem às fêmeas (sejam elas rainhas ou operárias) e também parte dos machos (que em diversas espécies são filhos das operárias).
A identificação de uma abelha-jataí tem uma sequência básica. Para começar, este inseto pertence à ordem dos Himenópteros (à qual ainda estão incluídas as vespas e as formigas). No caso da jataí, ela faz parte do grupo de “abelhas indígenas sem ferrão” (leia-se a subfamília Meliponinae, pertencente à tribo Trigonini).
O “sem ferrão”, neste caso, é porque ele é atrofiado. Outra curiosidade: todas as espécies Meliponinae são consideradas eusociais. Ou seja, vivem em colônia formada por muitas operárias, responsáveis não só por sua construção e manutenção, mas também pela coleta e processamento do alimento. Isso sem falar da defesa do território e do cuidado com a prole.
E para isso tudo, há uma rainha que reina soberana (embora em algumas poucas espécies elas possam ser encontradas até o número de cinco no “poder”). Aos machos cabem algumas tarefas dentro da colônia, além, é claro, de fecundarem a rainha. Assim que as crias nascem, eles são expulsos da colmeia.
Como algumas abelhas têm o hábito de coletar substâncias contaminadas, é preciso cuidado com a procedência do mel. Em comparação com a espécie Apis mellifera (das abelhas com ferrão), o mel da jataí apresentou ação antibacteriana superior. Além de produzir este importante alimento, as abelhas são fundamentais para a polinização. Só por essas razões elas já devem ser preservadas.
Citação:redeglobo.globo.com/sp/eptv/terra.../abelha-jatai-tetragonisca-angustula/
No mesmo enxame, aqui aparecem as abelhinhas Jatai, no interior da caixa.
Polinização de morango com jataí
A introdução de colônias de jataí (Tetragonisca angustula Latreille) pode
beneficiar a produção de morangos no campo?
Kátia Sampaio Malagodi-Braga1; Mauricio da Cunha Mathias2
1 Bióloga,consultora em polinização e manejo de abelhas; 2 Engenheiro agrônomo e consultor;
E-mail: ksmbraga@yahoo.com.br; E-mail: mauriciomathias@hotmail.com
INTRODUÇÃO
As abelhas de mel (Apis mellifera) são consideradas o principal polinizador do morangueiro e são manejadas em diversos países para a polinização [4]. No Brasil, a abelha jataí
(Tetragonisca angustula) tem se revelado um polinizador eficiente do morangueiro em estufas [1, 2 e 5].
Para o morangueiro, sabe-se que as diversas cultivares variam em sua capacidade de autopoplinização e, portanto, em sua dependência da polinização por insetos.Em uma
cultivar, quando essa dependência existe ela geralmente é maior nas flores que originam os frutos grandes. Conhecidas como flores primárias, estas flores possuem mais óvulos
e por isso podemexigir um maior número de visitas para serem completamente polinizadas [3, 6].
Frutos cujas flores foram completamente polinizadas não apresentam deformações e aproximam-se do seu potencial máximode desenvolvimento, beneficiando a produção.
OBJETIVO
Avaliar o efeito da introdução de colônias de jataí na produção
de morangos em campos de cultivo comercial.
MATERIAL E MÉTODOS
Em março de2007, no centro de duas áreas com cultivo orgânico de morango, em Jarinu (SP), foram
instalados dois ninhos de jataí. Em uma, utilizou-se a cultivar Aleluia (AL) e, na outra, a Oso Grande (OS).Semanalmente, os botões florais primários foram marcados até obter-se cerca de 100 para os tratamentos
sem incremento na polinização - TSI (polinização natural) e com incremento na polinização - TCI (apósa
presença da jataí nas flores). Para o teste de autopolinização espontânea utilizou-se cerca de 10 botões
florais primários.
Os botões florais etiquetados foram acompanhados até a colheita,...
O mel de jataí contém substâncias capazes de substituir antibióticos.
As doutoras Marilda Cortopassi Laurino e Dilma S.Gallis, fizeram uma pesquisa no Instituto Adolfo Lutz em S.Paulo, quando examinaram 14 amostras de méis de meliponídeos inclusive o mel de Jataí, constatando ação antibacterianas superior ao mel de Apis mellifera.
O mel de Jataí não possui sacarose, é composto por levulose, uma substância mais doce que a sacarose, numa concentração de mais ou menos 45% e de dextrose com uma média de 25%, muita água, por isso é mais fino e liquefeito em relação ao mel de Apis.
Além de catarata, o mel de Jataí é usado para tosse, bronquite e cicatrização de feridas.
O mel destas abelhas é mais fluido, devido ao maior teor de água, diferentemente do mel tradicionalmente encontrado no mercado
O mel produzido pelas abelhas sem ferrão é muito utilizado na medicina nativa para o tratamento de diversas doenças, é um excelente complemento alimentar
INDICAÇÕES
· Descongestionante das vias aéreas nasais.
· Desentupimento dos brônquios , bronquíolos.
· Destrói as cepas bacterianas causadoras de infecções.
· Desenvolve maior capacidade criativa de anticorpos.
· Tratamento a todos os distúrbios respiratórios.
· Gripes e resfriados.
O mel das abelhas sem ferrão apresenta composição diferente do mel de Apis mellifera.
O mel da jataí é bem mais liquido do que o mel do gênero Apis e é mais rapidamente absorvido quando passado na pele. Seu pH é baixo (ácido). O mel tem sido utilizado na alimentação, como antisséptico, como conservante de frutas e de grãos e até para embalsamar, devido a sua ação anti-putrefante. Seu efeito como bactericida (bactérias gran positivas e negativas ) se dá devido a uma substância chamada de " inibina " ( resultado do acúmulo de peróxido de hidrogênio produzido pelo sistema da glicoseoxidase do mel ). O mel de jataí, quando maduro , é envolvido por potes ovais mais ou menos esféricos, medindo cerca de 1 cm de diâmetro cada um..
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS DO MEL DA ABELHA JATAÍ (Tetragonisca angustula )
- líquido, com espuma superficial, aroma e sabor fortes.
- acidez (meq/kg) :31,66
- umidade :25,1%
- sólidos solúveis :74,728%
- sólidos insolúveis :0,172%
- açúcar invertido (frutose, destrose, glicose): 61,807% ( o mel de Apis tem, no mínimo, 72% )
A abelha-mestra ou rainha de uma colméia de jataí ou mirim é bem maior que as obreiras (operárias). Possui o corpo disforme em relação à cabeça, parecendo-se com um besouro. Para exemplificar, pode-se dizer que a abelhinha ficou presa pela traseira a um grande reboque, pois é nessa parte
que está localizado o ovário.
A rainha, uma vez instalada com a família, jamais abandonará a
caixa, porque, de forma alguma, poderá alçar vôo, permanecendo na
colméia, até sua morte, quando então será substituída por outra.
Abelha Jatai é uma das menores já conhecida, é sociável e muito mansa, segundo Silveira et al 2002, o gênero Tetragonisca Moure, 1946 têm apenas três espécies reconhecidas sendo duas presentes na fauna brasileira: T. angustula (Latreille, 1811) e T.weyrauchi (Schwarz, 1943), esta com ninhos aéreos. A distribuição geográfica da primeira espécie é bem ampla ocorrendo nos Estados de AM, AP, BA, CE. ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RO, RS, SC E SP. A distribuição da weyrauchi é mais restrita, ocorrendo no AC e RO, acrescida de MT por Nogueira-Neto (Cortopassi-Laurino & Nogueira-Neto 2003) e na Bolívia na cidade de Cobija.
A abelha jataí é das espécies mais adaptáveis em relação ao hábito de nidificação.A jatai mede aproximadamente 5mm sua cor é dourada, é encontrada em quase todo o território nacional, as colônias tem de 2.000 a 5.000 indivíduos, é uma abelha bem adaptada a vida urbana.Os seus ninhos caso não violado, permanece por mais de 35 anos no mesmo local, só as rainhas são substituidas periodicamente, podemos dizer que os ninhos são perenes
O mel da jataí é bem mais liquido do que o mel do gênero Apis e é mais rapidamente absorvido quando passado na pele. Seu pH é baixo (ácido). O mel tem sido utilizado na alimentação, como antisséptico, como conservante de frutas e de grãos e até para embalsamar, devido a sua ação anti-putrefante. Seu efeito como bactericida (bactérias gran positivas e negativas ) se dá devido a uma substância chamada de " inibina " ( resultado do acúmulo de peróxido de hidrogênio produzido pelo sistema da glicoseoxidase do mel ). O mel de jataí, quando maduro , é envolvido por potes ovais mais ou menos esféricos, medindo cerca de 1 cm de diâmetro cada um..
Christiano Figueira
Abelhas do Brasil
ABELHAS DE ARCEBURGO - NUMERO 3
Se quiser saber mais sobre as ASF, pesquise no Blog
Boca-de-sapo
Mandaçaia
Bom dia Ademir
ResponderExcluirNossa cada postagem sua tem a minha cara! Como são bonitinhos ver os soldadinhos cuidando da entrada da colméia pairando no ar, e o vai e vêm das que chegam com as patinhas carregadas de pólen.
Parabéns pelo blog e muito sucesso p/ você!!
Bjs
Muito bom seu Blog..
ResponderExcluirOK
ResponderExcluirParabéns pelo bog. Muito original essa criação de Jataí no filtro d'agua.
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