terça-feira, 15 de março de 2016

Topetinho-vermelho


Lophornis magnificus (7,0 cm)



                                                                       MACHO-ADULTO


Imagem gentilmente cedida por Jefferson Silva, feita em Itatiaia-RJ, publicada no Wikiaves.

Nomes populares - Topetinho-magnifico, Beija-flor-de-topete

Distribuição geográfica - Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Piauí, Para, Amapá, Ceara, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, no Brasil e San Miguel, na Bolívia.

Carateristicas: Medidas: 70mm. Bico 10mm. Asa 40, Cauda 29. peso 1,2 a 1,8g.  Vibrações de asa 58 macho e 52 femea Dimensões e peso dos ovos: 12 x 8 mm. 0,32 g. temperatura 39,5 C. Dimorfismo sexual, muito diferenciado.

Habitat: Mata virgem, mata secundaria, scrub e cerrado.

Migração: migratória .

Descrição:  Lado dorsal bronzeado-escuro; cinta uropipiana branca; fronte verde-brilhante, retrizes centrais bronzeadas, as demais vermelho-vermelho-castanho, às vezes com margens mais escuras; topete vermelho-vivo; topetes laterais laterais do pescoço em leque, brancos com a extremidade das penas truncadas, tendo a parte apical-cintilante. lado ventral com mento gargante verde-brilhante, abdômen cinza-enegrecido, lavado de verde; crisso com tufos cinza-claro; infracaudais, vermelho-castanho. Bico todo vermelho com ápice sépia.
Fêmea sem topetes; fronte canela-claro como o mento e  a garganta; esta com algo de  branco e cinta uropigiana esbranquiçada. Flancos cinza com algo de verde; infracaudais. castanho-claro. Retrizes centrais  castanho-dourado, as restantes, na base canela-claro, seguid\ de faixa negra e ápice vermelho-canela. Bico avermelhado menos intenso que o macho. Jovens, como a femea.

Biótopos para nidificação, banho, canto, parada nupcial, descanso e dormir.
As espécies do gênero Lophornis fixam o ninho sobre um ramo.Assim sua base se assenta com segurança. Sempre em formato de tigela ou taça, é feito com material  macilento tendo as paredes externamente ornamentados com pequeno líquenes esverdeados e esbranquiçados ou acinzentados. Todo material é fixado com teia de aranha ou de insetos prosídeos. So a fêmea cuida da sua construção, incubação da prole. A incubação leva 12 a 13 dias e os jovens deixam o ninho com 20 dias de idade.O ninho esta a uma altura que vai de 1 a 5 metros do solo. O banho  se da em folhas umedecidas pela chuva ou orvalho, geralmente nas primeiras horas, ao clarear do dia. Também fazem a higiene da plumagem logo em seguida. O canto limita-se a um piado rápido e continuado, repetido continuamente por mais de 20 a 30 vezes com o monossílabo ti-ti-ti-ti-ti-ti-ti... tanto em alarme como em pouso. Só é audível até 10 metros de distancia. O mesmo canto possuem as fêmeas. Costumam cantar enquanto dormem. O descanso é sempre no mesmo lugar em um ramo bem esguio e bastante alto, as vezes a mais de 15 metros do solo, onde pode permanecer por mais de meia hora. Para dormir se abrigam em um ramo delgado protegido entre a folhagem, a cauda retraída para baixo da região abdominal, e não como no pouso normal, em que ela permanece no sentido da linha dorsal. A parada nupcial constitui-se de bailados acrobáticos, em que, às vezes, a própria fêmea participa rodopiando; os dois se elevam a mais de trinta metros de altura, do ponto que a fêmea deixou o pouso, no momento em que o macho se apresentava fazendo a exibição da plumagem. Após regressarem, agora já para outro ponto de pouso, o macho se aproxima e chega mesmo a tocar com o bico a face da fêmea  dos dois lados puxando delicadamente as plumas, em vaivém, para frente e para trás, bem próximo, com os leques laterais para a frente e com o topete eriçado, quase unindo a ponta do seu bico ao da fêmea, que já esta imóvel e as asas produzindo um estalido ensurdecido, acompanhado de um trep-tre-trep do bico. Finalmente passa a atender ao chamado da fêmea, com a posição especial que torna seu corpo. Ainda na fase de apresentação, o macho sobrevoa o ponto onde a femea esta pousada, com uma cadencia lenta, em rotação, para em seguida sair rápido e voltar em vôo pique, como se fosse atingi-la. Mas antes, um metro ou dois da mesma, produz um estalido de asa, com um forte rréep, indo em curva elipsoidal até 10 metros mais a frente, para voltar com a mesma cena, por 5 e até dez vezes. Enfim retorna às cenas de galanteio da fase de exibição de plumagem já descrita. As máculas do mento e garganta, verde-iridescente e os tufos formados pelos leques laterais do pescoço e o topete, nessa fase estão sempre em movimento. A liberação dessa tendência, através desses estímulos  é instintiva e obedece ao desenvolvimento e maturação sexual, graças à função do complexo endocrinológico.

Reconhecimento do habitat: O voo, graças ao ruido produzido pelas vibrações de asas, lembram uma abelha mangangá, o seu piado tipico e ainda sua silhueta, com topete,  distinguem o macho ao passo que a femea não possui topete.

Observações; É uma especie sem agressividade, mas não teme as outras de maior porte. Luta pela área de alimentação contra os invasores da mesma especie e não contra outras especies. Suas flores preferidas são geralmente as de pequeno porte
Cit. Augusto Ruschi-  Aves do Brasil

Familia Trochilidae
Sufamilia Trochilinae
Ordem  Trochiliformes

Lophornis - do grego lophos = crista + ornis = pássaro
magnificus - do latim magnificus = magnifico, esplendido, grandioso, maravilhoso.
Citação:Aves brasileiras, Johan, Christian Dalgas Frisch

FÊMEA-ADULTO

Foto gentilmente cedida por Christiane Cato, para esta matéria.
Foto feita no Hotel Ypê -Parque Nacional de Itatiaia-RJ, em 30.10.2010.


Fotos gentilmente cedidas por Jarbas Mattos.

Jarbas Mattos até o espreguiçar dele é bonito.


Agora para o outro lado.


Agora pela direita.

Esta foto foi gentilmente cedida pelo amigo, Justiniano Magnago, do wikiaves.

BEIJA-FLORES DO BRASIL - NÚMERO 4

Nenhum comentário:

Postar um comentário