terça-feira, 14 de junho de 2016

Bicho do Cesto

Oiketicus kirbyi Guilding 
(Lepidoptera: Psychidae)


Pertencente à ordem Lepidoptera, a família Psychidae abrange cerca de 1000 espécies descritas e 300 gêneros distribuídos no planeta (sATTLer, 1991). um exemplar desta família é o Oiketicus kirbyi (Guilding) (Lepidoptera: Psychidae), um inseto conhecido como bicho do cesto, cuja presença tem sido descrita em vários países da América Central, Caribe e América do sul, atacando plantas silvestres e cultivadas (COrIA et al., 2011). esta espécie é altamente polífaga, se alimentando de várias espécies florestais, ornamentais e de importância agrícola, podendo provocar danos econômicos (eLLIs et al., 2005).

 A existência de prejuízos econômicos causados pela alimentação de O. kirbyi foi registrada em abacateiro Persea americana Mill. (Lauraceae) (rHAINDs & CABrerA, 2010), bananeira Musa spp. (Musaceae) (PONCe et al., 1979), cafeeiro Coffea sp. (rubiaceae) (GrAveNA & ALMeIDA, 1982) dendezeiro Elaeis guineensis (Arecaceae) (rHAINDs et al., 1996), laranjeira Citrus spp. (rutaceae) (GrAveNA & ALMeIDA, 1982), videira (principalmente, em Vitis labrusca L. (vitaceae), cvs. Bordô e Niágara) e em pessegueiro Prunus persica (L.) Batsch (rosaceae) (BArONIO et al., 2012). este inseto também se alimenta de nespereira Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. (rosaceae), Eucalyptus spp. (Myrtaceae), teca Tectona grandis L. (Lamiaceae), amendoeira Terminalia catappa L. (Combretaceae), Lagerstroemia speciosa (L.) Pers. (Lythraceae) e pata-de-vaca Bauhinia forficata Link (Fabaceae) (GArA et al., 1990; PereIrA et al. 2001; rHAINDs et al., 2008;. rHAINDs & sADOF, 2009; MeNDes et al., 2010; TAvAres et al., 2011). 

O bicho do cesto é assim chamado porque suas larvas confeccionam um abrigo em forma de cesto a partir de pedaços de ramos, folhas e outros detritos e um fio de seda secretado pelo próprio inseto (FIG. 1) (eLLIs et al., 2005; COrIA et al., 2011). O cesto é muito resistente, o que lhe protege do ataque de inimigos naturais e das aplicações de inseticidas. Inicialmente, o tamanho do abrigo é de 4-5 mm, de cor marrom escuro e consistência parecida com serragem (COrIA et al., 2011).

 Com crescimento da larva, pedaços maiores de madeira são incorporados no cesto, e este pode medir até 120 mm de comprimento e 65 mm de largura, em formato fusiforme, com a parte anterior de maior largura que a posterior (BArONIO et al., 2012). O ciclo biológico de O. kirbyi é diferente dos demais lepidópteros. O macho se transforma em mariposa quando alcança a fase adulta, já a fêmea continua com a forma imatura, vivendo durante todo o ciclo no interior do cesto (rHAINDs et al., 2009). esse fenômeno é denominado de neotenia e acontece quando as características da fase jovem permanecem no estágio adulto.


 A fêmea permanece dentro de seu cesto e atrai os machos, liberando cerdas impregnadas com feromônio (rHAINDs & sADOF, 2009). O macho copula com a fêmea através da inserção de seu 32 MG.BIOTA, Belo Horizonte, v.5, n.5, dez./jan.2012/2013 abdômen extensível que fica até, duas vezes maior, que o tamanho inicial no cesto (rHAINDs et al., 1994; eLLIs et al., 2005). A maioria das fêmeas procura as folhas mais jovens presentes no ápice da planta para passarem à fase de pupa, o que facilita o acasalamento após sua emergência (BArONIO et al., 2012). Porém, os machos preferem acasalar com fêmeas maiores, por causa da maior quantidade de feromônio liberado por elas e pelo seu maior potencial reprodutivo, independente da posição delas na planta (MeXZÓN et al., 2003). Depois da cópula, que dura cerca de trinta minutos, o macho morre e a fêmea inicia a postura, depositando uma única massa de 3.500 a 6.000 ovos dentro de seu abrigo (CAMPOs-ArCe et al., 1987; rHAINDs, et al., 1994), envoltos por escamas ou pelos existentes no último segmento abdominal do inseto misturados com feromônios sexuais (MArICONI & ZAMITH, 1971).

 Os ovos de O. kirbyi são cilíndricos, com arestas arredondadas, de coloração branco-creme quando recém-colocadas e depois escurecem com a proximidade da eclosão das lagartas (BArONIO et al., 2012). O período de incubação é de 22 a 35 dias (COrIA et al., 2011). em regiões tropicais, a fase de ovo da espécie tem menor duração, indicando a sua adaptação às condições climáticas destes locais, o que resulta em maior fecundidade na região Neotropical (MIsHrA, 1978). Oiketicus kirbyi não é muito encontrado em regiões temperadas (MOrDeN & WALDBAuer, 1980) e nestes locais, hiberna na fase de ovo (NeAL et al., 1987). Após eclodirem, as lagartas de O. kirbyi saem do cesto através de uma abertura no fundo deste e se dispersam para novos pontos da planta hospedeira, por um fio de seda e com o ajuda do vento, em um processo conhecido como balonismo, dando início a confecção de novos cestos (MeXZÓN et al., 2003). As lagartas recém-eclodidas apresentam coloração amarelada e cerca de 1,5 mm de comprimento (CAMPOs-ArCe et al., 1987).

 Mas em poucos dias adquirem coloração castanho escura, que depois se altera para manchas escuras espaçadas, com listras da mesma coloração presentes na parte posterior do corpo (MArICONI & ZAMITH, 1971), que servem como camuflagem, protegendo-as de predadores. Apresentam cabeça muito quitinosa e com mandíbulas fortes, além de três pares de pernas no tórax e cinco pares de falsas pernas, localizadas nos primeiros quatro segmentos do abdômen, e no segmento anal (COrIA et al., 2011). à medida que se desenvolvem, as lagartas vão adicionando material vegetal e fios de seda para a expansão do cesto (rHAINDs & sADOF, 2009). quando vão trocar de estádio, estes insetos se prendem em locais protegidos do ataque de predadores e fecham o casulo na parte anterior. O número de estádios larvais é oito e nove, para machos e fêmeas respectivamente (BArONIO et al., 2012). uma das características de O. kirbyi é o longo período larval, fase que causa MG.BIOTA, Belo Horizonte, v.5, n.5, dez./jan.2012/2013 33 danos às plantas, sendo de mais de 200 dias (KrIsHNAN, 1977). em bananeira (Musa sp.), este período dura de 207 a 382 dias (sTePHeNs, 1962); no abacateiro (Persea americana), de 206 a 238 dias (vILLANuevA et al., 2005; rHAINDs et al., 2009; COrIA et al., 2011) e em eucalipto (Eucalyptus spp.), varia entre 140 e 151 dias (BArONIO et al., 2012). quando a fase larval termina, o inseto fecha o cesto na parte anterior para transformá-la em pupa (MArICONI & ZAMITH, 1971). A fase de pupa apresenta dimorfismo sexual acentuado. Nessa fase, os apêndices não são distinguíveis nas pupas fêmeas que, ao contrário das pupasmacho, não apresentam a cabeça e o tórax diferenciados, com anéis abdominais pouco marcados.

 A duração do período pupal é de 23 a 31 dias para as fêmeas de O. kirbyi, já para as pupas-macho, tem duração de 29 a 36 dias (CAMPOs-ArCe et al., 1987). Além disso, o comportamento de pupação é distinto para as lagartas dos dois sexos, o que pode ser devido ao dimorfismo sexual na fase adulta (rHAINDs & sADOF, 2009). A distribuição de pupas na planta hospedeira varia para machos e fêmeas, tendo maior abundância de pupas fêmea na copa, por causa da dispersão ativa de larvas fêmeas (rHAINDs et al., 2002). Após a emergência, as fêmeas permanecem dentro do seu cesto, aguardando a chegada dos machos (rHAINDs, et al., 1994). As fêmeas possuem uma cabeça relativamente pequena, peças bucais muito pequenas, não têm antenas e nunca deixam o abrigo (COrIA et al., 2011). O macho adulto é uma mariposa com cerca de 42 mm de envergadura, de coloração marrom, com antenas bipectinadas e escamas recobrindo o corpo. A cópula ocorre entre 17 e 19 horas após a emergência dos adultos e o período de oviposição dura de 1,8 a 2,1 dias.

 Assim que ocorre a postura, a fêmea cai no solo e morre (BArONIO et al., 2012). A vida dos adultos é curta (MeXZÓN et al., 2003), sendo que os machos apresentam duração de 3,5 dias e as fêmeas 3,9 dias (CAMPOsArCe et al., 1987). surtos do bicho do cesto geralmente aparecem em paisagens depauperadas, onde os hospedeiros estão isolados, sendo que a explosão populacional destes insetos é rara em ambientes conservados, como os parques naturais (KuLMAN, 1965), a menos que sofram distúrbios. Isto pode ter ocorrido na reserva ecológica equatoriana de Churute, equador, onde O. kirbyi provocou grande desfolha das florestas de mangue desta reserva em fevereiro do ano de 1989 (GArA et al., 1990). Populações de bichos do cesto ficam equilibradas quando em ambientes adequados para a sobrevivência de seus inimigos naturais. em locais com cultivos de monoculturas, no entanto, devido às constantes perturbações, as populações de inimigos naturais de O. kirbyi podem ser prejudicadas, resultando no aumento populacional deste inseto, que pode se tornar uma praga. Silma da Silva Camilo Bacharela em Agronomia, Mestranda em Produção vegetal, universidade Federal dos vales do 34 MG.BIOTA, Belo Horizonte, v.5, n.5, dez./jan.2012/2013 Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG. e-mail: dsilma@yahoo.com.br Marcus Alvarenga Soares* engenheiro Agrônomo, Doutor em entomologia, professor do Departamento de Agronomia, universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG. e-mail: marcusasoares@yahoo.com.br *autor correspondente Elizangela de Souza Pereira Graduanda em Ciências Biológicas, Departamento de Biologia, universidade Federal dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina/MG. e-mail: elizzsouza@yahoo.com.br Referências BArONIO, C.A.; sILvA, A.; PHILIPPus, r.L.; BOTTON, M. Bioecologia e controle do bicho do cesto Oiketicus kirbyi (Guilding, 1927) (Lepidoptera: Psychidae) em pessegueiro e videira. Bento Gonçalves: embrapa uva e vinho, 2012. Disponível em . Acesso em: 29 abr. 2013. CAMPOs-ArCe, J.J.; Peres, O.; BerTI, e. Biologia do bicho cesto Oiketicus kirbyi (Lands – Guilding 1827) (Lepidoptera: Psychidae) em folhas de Eucaliptus spp. Anais da ESALQ, v. 44, p. 341- 358, 1987. COrIA, A.v.M.; LArA, C.M.B.N.; MuÑOZ, F.H.J.; ÁvILA, v.T.C.; TeJeDA, J.A.G. el “gusano canasta” Oiketicus kirbyi Guilding (Lepidoptera: Psychidae) en huertos de aguacate de Minhoacán, México. In: WOrLD AvOCADO CONGress, 7., 2011, CairnsAustralia. Anais… Cairns: [s.n], 2011. p. 1-6. eLLIs, J.A.; WALTer, A.D.; TOOKer, J.F.; GINZeL, M.D.; reAGeL , P.F.; LACeY, e.s.; BeNNeTT, A.B.; GrOssMAN, e.M.; HANKs, L.M. Conservation biological control in urban landscapes: Manipulating parasitoids of bagworm (Lepidoptera: Psychidae) with flowering forbs. Biological Control, v. 34, p. 99-107, 2005. GArA, r.I.; sArANGO, A.; CANNON, P.G. Defoliation of an ecuadorian mangrove forest by the bagworm Oiketicus kirbyi Guilding (Lepidoptera: Psychidae). Journal of Tropical Forest Science, v. 3, p. 181-186, 1990. GrAveNA, s.; ALMeIDA, J.C.v. 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Citação:
O bicho do cesto MG.BIOTA, Belo Horizonte, v.5, n.5, dez./jan.2012/2013 31 Foto: Marcus Alvarenga soares. FIGurA 1 - Bicho do cesto: Oiketicus kirbyi (Guilding) (Lepidoptera: Psychidae). 

Agradeço ao amigo João Angelo Cerignoni (Esalq-USP, Piracicaba/SP), por identificar este bicho, bem como fornecer dicas sobre ele

Bichos de Arceburgo/MG - Numero 13

30 comentários:

  1. não conhecia esse bichinho com um nome tão comum e que parece inofensivo, o perigo é quando se descontrola a sua fertilidade possivelmente por destruição dos seus predadores, e aumento da sua "numerosa prole" assim os ecossistemas deixam de se controlar a eles próprios
    mas sempre o milagre da vida que de reproduz em milhares de formas e de cores :)
    feliz fim de semana Ademir
    Angela

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    1. Um bicho do cesto no meu Manacá da Serra...que coisa mais linda!!!!
      Foi batizado de Kunegundes.
      Cuidei, protegi do sol e da chuva, mas hoje ele caiu umas 6 vezes no quintal e não quis voltar pra árvore.
      Como meu espaço é todo cimentado, levei-o na Praça ao lado da minha casa.
      Coloquei-o numa árvore, parece que ele ficou feliz.
      Até chorei, porque já tinha me apegado.
      Tenho muitas fotos e vídeos dela.

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    2. Que história bonita. Qual é seu nome, e sua cidade. Tem muita sensibilidade.

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  2. Hoje filmei por uns 5 min. um espécime desta natureza. Fiquei curiosa pois não tinha percebido (mesmo sendo muito familiares a mim) que dentro do "abrigo" estava um animal. No meu entendimento ele queria sair, mas somente depois de consultar metade dos arquivos da Internet, percebi que estava vendo um animal que não sairia de casa. Devolvi-o ao pé de pinha de onde o vi inicialmente e agora tentarei monitorar o percurso dele no meu jardim.

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  3. E eu cuidando do bichinho com todo carinho. Comeu todas as folhas de minha roseira e as rosas também. O que faço então?

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    1. Tem um na roseira do meu pai. Estamos achando lindo!!!! Não queremos dar fim.

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  4. Olá Ademir, td bem ? Estou com bicho do cesto no meu jardim e estou preocupada pois ele saiu das flore, a andou pelo gramado e agora está na cerquinha de madeira perto de outras flores, muito exposto...como faço para protegê_lo ? Posso colocá-lo em outro lugar? Qto tempo demora para ele virar mariposa? Posso fazer um local para ele ficar e ir colocando folhas para ele se alimentar ? Obrigada desde já, Monica

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    1. Monica
      Boa tarde.
      Tudo bem.
      No texto acima encontrará as informações que precisa.
      Mas a melhor coisa que podes fazer, é não interferir.
      Deixe a natureza seguir seu curso.

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  5. Como combater uma infestação nos pinheiros?

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    1. Amigo, boa noite. Infelizmente não domino esta area. Quem sabe no texto tem alguma ajuda.

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  6. Por favor estou com uma árvore infestada desse bicho tem mais de 500 casulos o que fazer para acabar com eles estão matando a minha arvoár

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    1. Bom dia amigo/a.
      Infelizmente não vou poder ajudar, pois não domino o assunto.
      Procure alguma escola, agrônomo...

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    2. pega eles e leva os cestinhos e solta em uma floresta afastado da cidade! eles ficam dentro do cestinho e da para tranportar com cuidado.

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  7. Acabei de encontrar um desses nas minhas plantas não sabia o que era tentei puxar não saia logo observei que estava em um local e depois em outro eu e minha esposa ficamos intrigados, fui pesquisar e descobri o tal bicho do cesto, estava comendo as folhas e eu nem sabia o que era. Muito interessante esse bichinho mas já mandei pro jardim do vizinho.

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  8. Encontrei vários aqui no meu quintal, pensei que eram borboletas mas notei que o casulo é diferente.

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  9. Em meu quintal tem na romanzeira, apareceu bem pequeno, hj está grande, mudou de lugar algumas vezes... Porém parou de se movimentar a uns 12 dias. Está fechado dentro do casulo.
    Pelo que li, é fêmea, e não vira borboleta. Vou mandar pra roça.

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  10. Também apareceu na minha casa. Achamos muito interessante e o deixamos pra ver o que acontecia. Um ano depois, apareceu um fio saindo do casulo. Hoje, todas as minha plantas estão infestadas.

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    1. Oi! acabei de perceber que minhas plantas também estão infestadas com isso... O que você fez?

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    2. Natalia.
      Boa noite.
      Leia o texto.
      Veja os comentários das pessoas.
      Eu apenas escrevi sobre, para educação ambiental, conhecimento, mas tinha somente este no meu jardim, da minha casa. Não me trouxe problemas.

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  11. Aqui em casa já têm uns 6 na goiabeira , no pé de acerola e na romã ...

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  12. Olá, Ademir. Nesse ano, encontramos esse bichinho em uma de nossas árvores e desde então nós vemos ele diariamente, comendo, se mexendo e etc. Já faz um tempo de que ele se mexe, mas há características de fêmea como mencionado aqui. Estamos pensando se ele morreu ou estará em metarmofose, o que acha?

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    1. Amigo(a) Não domino este assunto. Mas leia o texto inteiro, também leia os comentários, talvez esclareçam suas dúvidas.
      Abraço

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  13. Esse filho de uma mãezinha está acabando com o ciprestre aqui de casa. Começou comendo o vaso de gerânio, daí passou prós Pinheiros e está se alastrando. O jeito que encontramos foi a catação manual, enchemos um balde e tacamos fogo. O problema é que as filhotas são difíceis de enxergar. Não acho legal matar. Mas é que já virou uma praga.

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    1. Olá Bruna, não seria melhor transportá-las para outro lugar que tenha muita vegetação? Tocar fogo nelas é algo terrível, imagine se tivéssemos q tocar fogo em tudo q se prolifera sem controle? Nós seres humanos seríamos inclusos na grande fogueira. Peça ajuda de algum amigo para transportá-las veja outras alternativas. Boa sorte!

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  14. Bom dia Ademir, tenho um pinheiro em casa há mais de 5 anos, deve ter uns 6 metros hj. Coincidência ou não há um mês apareceram vários bichos do cesto nele, aproximadamente 30, e o pinheiro está morrendo. Será que pode ser os bichos?!?

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  15. A mesma coisa está ocorrendo no meu pinheiro... Eles estão matando o pinheiro que já tem mais de cinco metros de altura... Já passaram para as paredes, para as outras plantas... Uma praga! Quem serão seus predadores???

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  16. Bom dia. Leia a matéria inteira, os comentários, pode ser que tenha alguma informação a mais.

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  17. Vão caçar o que fazer

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  18. Achei um squi em casa bonitinho mas agora lendo os comentarios vou descarta esse casulo do meu jardim antes q seja tarde de mais.kkk

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