Nasua nasua (Linnaeus, 1766)
Avaliação do risco de extinção do Quati
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) no Brasil
Beatriz de Mello Beisiegel1
& Cláudia Bueno de Campos2
Risco de Extinção Menos Preocupante (LC)
Ordem: Carnivora
Família: Procyonidae
Nome popular
Quati, coati, mundé, quatimundé.
Submetido em: 22 / 09 / 2012
Aceito em: 21 / 06 / 2013
Justificativa
Nasua nasua tem ampla distribuição na América do Sul, ocorrendo em todos os biomas brasileiros e, apesar de poder sofrer efeitos muito danosos de doenças oriundas de animais domésticos, suas populações são abundantes na maior parte dos locais onde ocorre. Desta forma, a espécie é classificada como Menos Preocupante (LC). Há conectividade com as populações dos países vizinhos, porém não existem informações sobre a dinâmica fonte-sumidouro. Assim, a categoria indicada na avaliação regional não foi alterada.
Notas taxonômicas
Não existem dúvidas sobre a validade de Nasua nasua, porém existem divergências sobre a extensão geográfica e variedades incluídas na espécie. Wozencraft (1989) reconhece apenas Nasua nasua e Nasua nelsoni (quati das Ilhas Cozumel, no México), incluindo os quatis de focinho branco, que ocorrem nas Américas Central e do Norte, em Nasua nasua, enquanto Gompper e Decker (1998) e Wilson e Reeder (2005) reconhecem a espécie Nasua narica, o quati de focinho branco, e o quati Nasua nasua, não aceitando Nasua nelsoni como espécie válida, mas sim como incluída em Nasua narica.
Histórico das avaliações nacionais
Nasua nasua não foi incluída como ameaçada na lista nacional anterior de fauna ameaçada (MMA 2003).
Avaliações em outras escalas
A espécie foi considerada Vulnerável (VU) no Rio Grande Sul (Fontana et al. 2003). É globalmente avaliada como Menos Preocupante (LC) pela IUCN (Emmons & Helgen 2008), uma vez que a espécie é amplamente distribuída, aparentemente comum em áreas de hábitat relativamente intacto e não há ameaças importantes a ela, embora esteja provavelmente em declínio populacional devido à caça e perda de hábitat.
Distribuição geográfica
A espécie possui uma ampla distribuição geográfica na América do Sul, indo da Colômbia e Venezuela ao Uruguai e Norte da Argentina, e ocorrendo em ambas as vertentes dos Andes, no Equador (Gompper & Decker 1998). Provavelmente o limite sul da distribuição no Brasil corresponde à Serra do Sudeste no Pampa gaúcho (C.B. Kasper, com.pess.), embora ocorram no norte do Uruguai (D. Queirolo, com.pess.). A espécie foi introduzida na Ilha Robinson Crusoé, no Chile (Colwell 1989, Miller & Rottmann 1976, Pine et al. 1979, todos apud Gompper & Decker 1998). Sua ocorrência na Caatinga é irregular, relatada pela literatura apenas para o PARNA Ubajara e os municípios de Penedo, AL e Crato, CE (Oliveira et al. 2003). Não ocorre em UCs na Caatinga onde a água é extremamente escassa, como o PARNA Serra da Capivara (M. Mannu, com. pess., ver também Wolff 2001), mas foram registrados no PARNA Chapada Diamantina, BA, no Parque Estadual do Morro do Chapéu, BA, e em algumas APAs da Caatinga (C.B. Campos, obs. pess.). A distribuição geográfica apresentada pela IUCN (Emmons & Helgen 2008) limita sua distribuição à leste aproximadamente no meridiano 22, indicando a ausência da espécie em quase toda a região nordeste do Brasil, bem como do trecho norte do Espírito Santo. Porém, a espécie ocorre nos municípios de Campo Formoso, Sobradinho, Sento Sé, Umburanas, Jacobina, Irecê e Xique-Xique (C.B. Campos, obs. pess.). Quatis também foram registrados na Usina Serra Grande (AL) e na Serra do Urubu (PE), onde estiveram entre os animais mais abundantes (Fernandes 2003, Silva Jr. 2007), e existe um registro no Ceará (Tsuchyia-Jerep 2009).
Tsuchyia-Jerep (2009) encontrou seis unidades evolutivamente significativas (UES) nesta espécie, correspondendo ao leste da Amazônia, norte da Mata Atlântica, Mata Atlântica central, sul da Mata Atlântica, Pantanal e Chaco Boliviano associado ao oeste da Amazônia, das quais cinco podem ser associadas a subespécies de quatis já descritas: N. n. nasua, no norte da mata Atlântica e talvez Caatinga, N. n. solitaria na Mata Atlântica central, N. n. spadicea no sul da Mata Atlântica, N. n. dorsalis no leste da Amazônia e N. n. boliviensis no Chaco Boliviano.
População
São os carnívoros mais abundantes na maioria dos locais onde ocorrem, com densidades populacionais variáveis: 15,1 indivíduos/km2 (Robinson & Redford 1986), 2,1 individuos/km2 (ou 0,33 indivíduos/10 km de transecto) para vários fragmentos de Mata Atlântica na região de Caucaia - SP, incluindo a Reserva de Morro Grande (Negrão 2003). Cullen Jr. et al. (2000) verificaram que a abundância de quatis diminui muito em áreas com grande pressão de caça (aproximadamente 2 indivíduos/10 km transecção em áreas com pouca caça, aproximadamente 0,2 a 0,6 indivíduos /10 km de transecção em áreas com forte pressão de caça). No Parque Estadual Morro do Diabo, SP, foram observados cerca de 0,25 a cada 10 km de transecção (Cullen
Jr. et al. 2000). No Espírito Santo, Chiarello (1999) encontrou 0,15 a 0,6 grupos por 10 km de transecção. No Parque Estadual Carlos Botelho, SP, entre 2001 e 2003, foram observados 0,23 machos e 0,47 grupos/10 km de transecção (B.M. Beisiegel dados não publicados). No Pantanal da Nhecolândia, foram encontradas densidades populacionais de 9,09+-5,00 (planícies inundáveis), 16,7+-2,94 (floresta) e 10,5 +-1,88 (cerrado) indivíduos/km2 (Desbiez et al. 2010). Em pequenas áreas periurbanas, onde podem alimentar-se principalmente de itens providos artificialmente ou de alimentos encontrados em lixeiras e a predação é reduzida, atingem altíssimas densidades populacionais: no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, foi estimada uma população mínima de 140 em uma área de 120 ha, portanto uma densidade populacional mínima de 125 indivíduos/ km2 , a maior registrada para a espécie (Souza & Beisiegel 2002); no Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte, a densidade foi de 52,81 indivíduos/km2 (Hemetrio 2007), e no Parque do Prosa, em Campo Grande, 33,71 indivíduos/km2 (Costa et al. 2009). Na Ilha Anchieta, em SP, onde a espécie foi artificialmente introduzida, a densidade é de 25,06 indivíduos/km2 (Bovendorp & Galetti 2007). Por outro lado, embora se considere que a espécie tem grandes populações em áreas de hábitat relativamente intacto (Emmons & Helgen 2008), esta consideração carece de dados concretos sobre densidades populacionais e pode tratar-se de uma suposição equivocada. Em algumas áreas de floresta contínua e relativamente livre de perturbações, as populações de quati podem ser naturalmente pequenas e sofrer quedas abruptas, praticamente desaparecendo, como ocorreu nos Parques Estaduais Carlos Botelho e Intervales, em SP (Beisiegel 2009, 2010, dados não publicados), em um intervalo entre 2006 e o presente, no PECB, e em mais de dez anos, no PE Intervales, segundo observações pessoais (B.M.B.) e comunicações dos monitores e funcionários dos dois Parques. Este declínio pode ser parte de uma flutuação populacional, como ocorreu com o guaxinim, Procyon cancrivorus, no PECB (Beisiegel 2010), ou pode ser causado por uma doença, como a cinomose, por exemplo, responsável por dizimar a espécie no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo (L. Milanelo com. pess.). Na Caatinga não existem estudos sobre a espécie, portanto não é possível determinar o estado das populações neste bioma.
Habitat e ecologia
Nasua nasua utiliza uma ampla variedade de hábitats com cobertura florestal, incluindo florestas decíduas, semi-decíduas e ombrófilas, florestas nebulares e de galeria, chaco xérico, cerrado e florestas secas (Gompper & Decker 1998). Não ocorrem nos Llanos da Venezuela (Eisenberg 1989). São bastante adaptáveis a áreas modificadas. Os quatis sofrem extrema influência da sazonalidade em sua organização social, uso do espaço e dieta: machos a partir de dois anos são solitários e juntam-se em grupos na época do acasalamento (Gompper & Decker 1998), que na Mata Atlântica ocorre em julho-agosto (Beisiegel 2001, Beisiegel & Mantovani 2006). As fêmeas grávidas separam-se dos grupos no final da gestação, no fim de outubro e começo de novembro (B.M. Beisiegel dados não publicados, Cavalette 2002), dando à luz em ninhos construídos em árvores. Quando os filhotes têm aproximadamente um mês de vida, em dezembro, as mães e os filhotes deixam o ninho e reúnem-se aos grupos (Beisiegel 2001). Desbiez e Borges (2010) observaram fêmeas em ninhos em novembro e dezembro no Pantanal, o que indica uma mesma época de acasalamento. Estudos realizados em áreas urbanas, perturbadas ou com alta disponibilidade artificial de alimentos têm encontrado machos permanentemente associados aos grupos de N. nasua (Fukushima et al. 2002, Costa et al. 2009, Hirsch 2009, Hirsch & Maldonado 2011). Quatis são onívoros, apresentando bastante plasticidade alimentar. Frutos e invertebrados são a base de sua dieta, mas em locais com abundância de alimentos de origem antrópica, como lixeiras e comedouros, podem passar a se alimentar principalmente destes itens (Alves Costa et al. 2004, Santos & Beisiegel 2006, Hemetrio 2007). O forrageamento por frutos e invertebrados é principalmente no solo, na maioria dos locais onde a espécie foi estudada (p.ex. Hirsch 2009,
Ameaças e usos
A espécie é bastante apreciada como caça e não tem uma resistência muito alta a este tipo de pressão antrópica (Bisbal 1993, Cullen Jr et al. 2000). É também impactada pela caça por retaliação e conflitos. Vem crescendo o número de reclamações sobre quatis em condomínios e áreas urbanas próximas a fragmentos de matas. Em situações de habituação ao fornecimento de alimentos por humanos, quatis podem morder e causar ferimentos (Oliveira 2004, Bittner et al. 2010). Doenças contraídas de animais domésticos, como a cinomose, podem dizimar rapidamente populações da espécie, como ocorreu no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo (L. Milanelo, com. pess.). Quatis são eventualmente registrados em estudos de fauna atropelada (Casella et al. 2006, Aguiar et al. 2011), e esta é uma das ameaças citadas na avaliação do estado de conservação da espécie no Rio Grande do Sul (Fontana et al. 2003). Entretanto, não se conhece o impacto desta ameaça sobre sua população como um todo. Subpopulações em grandes áreas de habitat conservado podem sofrer declínios abruptos e praticamente desaparecer, como ocorreu nos Parque Estaduais Carlos Botelho e Intervales, em SP, por razões ainda desconhecidas.Nos assentamentos no estado de Roraima os caçadores sacrificam os animais para utilização do pênis como remédio afrodisíaco (Mendes Pontes, com.pess.). Eventualmente são utilizados como animais de estimação.
Ações de conservação
Não existem ações de conservação específicas para esta espécie. Tsuchyia-Jerep (2009) sugere que cada uma das seis Unidades Evolutivamente Significativas da espécie deva ser manejada e conservada como uma unidade separada.
Pesquisas
Embora a espécie seja comum e de ampla distribuição, sua estrutura social, ecologia e comportamento ainda precisam ser melhor estudados, principalmente em grandes áreas de habitat preservado. A maioria dos estudos concentra-se em áreas antropizadas e grupos de animais habituados à presença de turistas e ao consumo de alimento de origem humana. Na Caatinga não existem estudos sobre a espécie e sua distribuição é irregular, portanto, dadas as grandes pressões antrópicas às quais a Caatinga está submetida e pequena proporção de áreas protegidas neste bioma, são necessários estudos populacionais e sobre a distribuição da espécie, bem como os fatores que determinam esta distribuição. Em suma, estudos sobre resolução de conflitos, impacto das doenças oriundas de animais domésticos em populações e filogeografia de N. nasua são prioritários para esta espécie.
Citação:
13 de ago de 2013 - Nasua nasua tem ampla distribuição na América do Sul, ocorrendo em ... Nasua nasua e Nasua nelsoni (quati das Ilhas Cozumel, no México), ..
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Ficha Técnica
Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Mamíferos Carnívoros do Brasil. Data de realização: 29 de novembro a 1 de
dezembro de 2011. Local: Iperó, SP
Avaliadores: Antonio Rossano Mendes Pontes, Beatriz de Mello Beisiegel, Carlos Benhur Kasper, Caroline Leuchtenberger,
Claudia Bueno de Campos, Emiliano Esterci Ramalho, Flávio Henrique Guimarães Rodrigues, Francisco Chen de Araújo
Braga, Frederico Gemesio Lemos, Kátia M. P. M. B. Ferraz, Lilian Bonjorne de Almeida, Lívia de Almeida Rodrigues,
Mara Marques, Marcos Adriano Tortato, Oldemar Carvalho Junior, Peter Gransden Crawshaw Jr., Renata Leite Pitman,
Ricardo Sampaio, Rodrigo Jorge, Rogério Cunha de Paula, Ronaldo Gonçalves Morato, Tadeu Gomes de Oliveira, Vânia
Fonseca.
Colaboradores: Elaine Marques Vieira (Bolsista PIBIC/ICMBio – compilação de dados); Lilian Bonjorne de Almeida e Francisco
Chen de Araujo Braga (CENAP/ICMBio – elaboração do mapa); Estevão Carino Fernandes de Souza, Roberta Aguiar e
Cláudia Cavalcanti Rocha-Campos (facilitação e relatoria da Oficina).
Mapa: Lilian Bonjorne de Almeida e Francisco Chen de Araujo Braga
Foto: Beatriz de Mello Beisiegel
BICHOS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 32
Identificação feita por Luiz Pires - Diretor do Zoo de Bauru/SP.
Bicho extremamente ágil, arisco. Consegui fazer estas 3 fotos, por estava com a câmera ligada, caso contrário não conseguiria. Foram +- 3 segundos , e ele desapareceu como num passe de mágica.
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