quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Beija-flor-tesoura

Eupetomena macroura

Gênero EUPETOMENA Gould

Outros nomes populares: Tesourão,  Rabo-de-tesoura

FÊMEA - NINHO - CHOCANDO -

Foto feita no Bosque dos Pássaros, pela minha filha Marília, a fêmea choca seus ovos na Eritrina Candelabro, local perfeito, ninho feito na planta que também lhe fornece alimento.
Defende sua área de alimentação, quase que o dia todo , como temos muitas plantas para Beija Flores em Arceburgo, as vezes tenho a sensação que eles vigiam todas as plantas que lhe fornecem alimento.

Os beija-flores são sem dúvida um dos grupos de aves mais típicos do continente americano, com suas cores iridescentes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido. O beija-flor-tesoura é talvez o integrante mais famoso desse grupo, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelos seu comportamento abusado, é um dos maiores e mais briguentos beija-flores. É também conhecido como beija-flor-rabo-de-tesoura e tesourão.
Apresenta 5 subespécies:
  • Eupetomena macroura macroura (Gmelin, 1788).
  • Eupetomena macroura boliviana (Zimmer, 1950).
  • Eupetomena macroura cyanoviridis ( Grantsau, 1988 ).
  • Eupetomena macroura hirundo ( Gould,1788 ).
  • Eupetomena macroura simoni ( Hellmayr, 1929).

    NINHO - FILHOTES -
    Fiz esta foto aqui em Arceburgo-MG, em 21.04.2012, no Parque Ambiental. O ninho foi feito na Paineira-Vermelha-da-Índia



Características

15 a 19 cm, sendo um dos maiores e mais briguentos beija-flores brasileiros, peso em torno de 9 gramas. Cabeça, pescoço e parte superior do tórax de um profundo azul violeta; resto da plumagem verde-escuro iridescente. Pequena mancha branca atrás dos olhos; rêmiges castanho-escuro; raques das primárias externas alargadas, embora sejam bem menos evidentes que as espécies do gênero Campylopterus; cauda azul-escuro; calções brancos; bico ligeiramente curvado para baixo e preto. Tem como característica principal a cauda longa e profundamente furcada que toma quase 2/3 do seu tamanho total. Esporadicamente apresenta as penas azuladas da fronte tingidas de branco, amarelo, ou de cores diversas, em virtude do acúmulo de pólen proveniente das flores que poliniza. A fêmea é igual ao macho, mas é um pouco menor e mais pálida. Imaturo é igual à fêmea, mas a cabeça é particularmente mais pálida e tingida de marrom.
  • Ssp. macroura: As partes azuis são ultramarino e as partes verdes são profundas verde-garrafa.
  • Ssp. bolivianus: Tem cabeça mais verde do que azul e as partes verdes são brilhantes.
  • Ssp. cyanoviridis: As partes azuis são tingida de verde e as partes verdes, são verdes bronze douradas.
  • Ssp. hirundo: O azul é opaco. A cauda é menos profundamente bifurcada.
  • Ssp. Simoni: As partes azuis são azul royal escuras . As partes verdes são tingidas de azul.
Os beija-flores têm o metabolismo mais acelerado entre as aves. Podemos dizer que eles vivem em outro rítmo, pois tudo é acelerado. Quando em vôo podem bater as asas dezenas de vezes por segundo. O canto é muito agudo e rápido, parecendo um simples assovio para nossos ouvidos, mas quem estuda bioacústica sabe que quando a vocalização destas aves é analisada com cuidado em um sonograma esta mostra-se muito complexa e até melodiosa (para os ouvidos dos beija-flores).




Leucismo
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo : os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
O oposto do leucismo é o melanismo.
AVE - POUSADA -
Fiz esta foto perto da mata ciliar do Rio da Onça, aqui em Arceburgo-MG, em em 27.11.2012.
Assim como outros beija-flores alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas também caça pequenos insetos com grande habilidade em voos curtos. Tem um papel importante na polinização de muitas plantas




Reprodução

Na época do acasalamento, o macho faz a corte pairando em pleno voo em frente da fêmea empoleirada. Depois macho e fêmea realizam voos de zigue-zague, ocorrendo voos rasantes do macho sobre a fêmea. O macho separa-se da fêmea imediatamente após a cópula. Um macho pode acasalar com várias fêmeas e com toda a probabilidade, a fêmea também vai acasalar com vários machos. A fêmea é a responsável pela escolha do local e pela construção do ninho. O ninho, em forma de tigela, é assentado em um ramo mais ou menos horizontal ou numa forquilha de arbusto ou árvore, a cerca de 2 a 3 metros do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais macias incluindo painas. Fragmentos de folhas, musgos e líquens, são aderidos extremamente com teias de aranha. Põe de dois a três ovos brancos e alongados nos meses de janeiro e fevereiro. Somente a fêmea incuba os ovos e os filhotes nascem após 15 a 16 dias e são alimentados pela fêmea principalmente com insetos, enquanto o macho defende seu território e as flores com que e alimenta. Os filhotes deixam o ninho com 22 a 24 dias.
NINHO - OVOS -
Fiz esta foto aqui em Arceburgo-MG, no Parque Ambiental, em 12.09.2010. O ninho foi feita na árvore Piracanta, que tem espinhos, e protege o ninho de predadores

Hábitos


É frequentemente o beija-flor mais comum do Brasil centro-oriental. Vive em áreas semiabertas, bordas de florestas, capoeiras, parques e jardins, sendo comum até em grandes metrópoles. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É territorialista e extremamente agressivo, principalmente na época da reprodução, quando é capaz de atacar outros pássaros muito maiores e pequenos mamíferos. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade de néctar, adota uma única árvore, que pode ser um mulungu ou um ipê como a sede de seu território e a defende ferozmente contra qualquer outra ave, principalmente contra outros beija-flores e contra o cambacica. Ocorrem lutas ritualísticas intraespecíficas em voo em defesa do território.
Voz: “Tsak”forte; chilrear fraco entremeado de “tja-tja-tja”.

Distribuição Geográfica

R ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ). Ocorre das Guiana à Bolívia e Paraguai, todo o Brasil, exceto certas regiões da Amazônia.
  • Ssp. macroura: Guianas e norte, centro e sudeste do Brasil ( Amapá, Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná ) até o Paraguai.
  • Ssp. boliviana: Nordeste da Bolívia ( Beni ).
  • Ssp. cyanoviridis: Sudeste do Brasil na Serra do Mar, São Paulo.
  • Ssp. hirundo: Leste do Peru ( Huiro ).
  • Ssp. Simoni: Nordeste do Brasil ( Sul do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia ) até o centro de centro de Goiás e Minas Gerais.
Status de conservação: LC ( IUCN ); Appendix II ( CITES ).

Referências


CITAÇÃO: WIKIAVES

AVE - ALIMENTANDO -

Fiz esta foto no jardim da minha casa, aqui em Arceburgo-MG, em 11.12.2010

Etimologia:
Eupetomena - do grego eu = agulhão + petomenos = voando
macroura     -  do grego makros = longo, comprido + ouros = rabo, cauda.
Citação: Johan, Christian Dalgas Frisch.


 Eupetomena macroura

FAMÍLIA TROCHILIDAE
SUBFAMÍLIA TROCHILINAE
Ordem Trochiliformes
Eupetomena - do grego eu = agulhão + petomenos = voando; macroura - do grego makros = longo, comprido + ouros =  rabo, cauda.
cit.,Dalgas , Aves Brasileiras.  

A espécie é solitária.
Tem bastante agilidade no voo e é uma das poucas espécies que plana bastante e com frequência especialmente no momento da agressão em luta contra os invasores de sua área de alimentação.
 O numero de batimentos cardíacos 1.100, quando em movimento, e até 30 por minuto, quando hibernado.
A sua alimentação constitui de 95% de néctar e 5% de insetos e outros invertebrados.
A parada nupcial que precede a construção do ninho, é repleta de mominentos e constitui 5 fases, como em todas espécies: 1. aproximação - 2. perseguição - 3. apresentação - 4. exibição de plumagem - 5. copula
cit. Ruschi, Beija-flores.

Beija-flores de Arceburgo - Número 3
Beija-flores do Brasil        -  Numero 11

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CALÇADAS ECOLÓGICAS - NUMERO 1

CALÇADAS ECOLÓGICAS EM ARCEBURGO-MG

Rua: Cel. Cândido Souza Dias, em frente Consultório Marcos André e  Neto 

Estamos adotando esta mentalidade aos poucos em nossa cidade.
É o lado educativo falando mais alto, outra vez.
Já implantamos nas  Escolas, Prefeitura, Almoxarifado da Prefeitura, Garagem Municipal e nas calçadas de alguns moradores que nos solicitam.
As pessoas observam, questionam, perguntam e passam, a saber, o seu significado, e benefícios:

-Infiltração das águas das chuvas, alimentando o lençol freático.
-Evitar as enchentes.
-Redução dos raios solares.
-Melhoria do visual da cidade e da frente das casas.
-Com o plantio das árvores melhora a qualidade do ar, diminui a poluição sonora.
-Valorização do imóvel.
-Melhoria da umidade relativa do ar.
-Melhoria no aspecto emocional das pessoas.

 Já imaginaram uma cidade com todas as casas , com calçadas ecológicas, gramas, árvores, flores, aves , borboletas, abelhas, joaninhas, etc...


É possível fazer uma cidade melhor, ainda que as ações sejam pequenas.

Rua: Cel. Cândido Souza Dias, em frente Consultório Marcos André e  Neto do João Barreto. em frente antiga Farmácia Nelson da Marta, avista-se Loja da Nagila e Romel, Casa dos pais da minha prima Maria Marta Jacob, casa do Flavinho/Fabricia, filhos do Claudio e Nesmar.

domingo, 26 de dezembro de 2010

ZÍNIA

Zinnia elegans Jacq.

Sin.: Zinnia violacea Cav., Zinnia peruviana (L.) L.
Angiospermae - Família Compositae (Asteraceae)

Nome Popular:capitão, moça-e-velha, canela-de-velho, zínia

Origem: México

Herbácea anual, de caule ereto e de folhagem áspera,  de 60-80 cm de altura.

Flores pequenas reunidas em capítulos grandes, solitários, muito vistosos, simples ou dobrados, em uma série de cores e  de diferentes formas, o que permite a classificação das zínias em grupos ou classes, formadas o ano todo.

Cultivo: Para a produção de flor de corte pela longa durabilidade, sendo adequada também para utilização em bordaduras e para maciços a pleno sol.

Multiplicação: Sementes , o ano todo, principalmente na primavera-verão.

cit. (Lorenzi Pl.Orn. no Brasil.)



Jardim-das-Borboletas
A Zínia, é uma das espécies que mais atrai Borboletas.
Plantamos em vários pontos da cidade como Trevos, Parque Ambiental e Centro Ambiental. Porém, onde ela mais chama atenção, esta na extensão da margem da rodovia, entre os dois trevos de Arceburgo-MG, no sentido Mococa-SP para Guaxupé.


JARDIM-DAS-BORBOLETAS - PLANTA NUMERO 1

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BEIJA-FLOR-RABO-BRANCO-ACANELADO




Phaethornis pretrei

Distribuição geográfica: Argentina, Paraguai, Bolívia e todo Brasil, com exceção da Amazónia.

Características: Medidas:  Comprimento 165 mm. Bico 29-34 mm. Asa 60, cauda 70. Peso 5,6g. Vibrações da asa 22 p.s. Peso dos ovos e medidas: 0,72g. 16,5 x 10 mm.
Dimorfismo sexual pouco diferenciado. Temperatura 40º C.

Habitat: Mata, scrub, savana, cerrado e nos jardins das cidades e vilas.

Migração: pequeno-migratória.

Descrição: lado dorsal bronzeado, sendo mais escuro na cabeça e mais vermelho nas supra caudais; retrizes central com dois terços bronze-metálico e restante terminal branco-puro, as demais retrizes com um terço na base bronze-metálico, seguindo-se uma larga faixa negra alongada, entre tiras amarelo-esbranquiçadas estreitas, superior e inferiormente.
Lado ventral com mento, garganta, amarelo-esbranquiçadas; lados do pescoço, peito abdómen, barriga e infra-caudais, amarelo-avermelhado. Bico com maxila negra e mandíbula vermelho-carmim com ápice negro. Fêmea igual ao macho, sendo mais pálida na coloração. Jovens como a fêmea.

Ninho: Esta espécie escolhe para seus ninhos locais em galeria, grutas pouco profundas, sob pontes e pontilhões de madeira e também nos pendentes eléctricos no interior das residências, em locais mais sossegados e ainda preferem edifica-los em moinhos onde há movimento de água.
Só a fêmea cuida da sua construção, da incubação e da prole, como nas demais espécies.
Nascem aos 15 dias.
Deixam o ninho entre 20 e 35 dias

Banho: O banho é tomado em córrego, no mesmo local todos os dias, pela manhã, até as 8,00 horas e a tarde até 17 horas.
Cit.(Augusto Ruschi, Beija-flores)


Foto feita no  quintal da minha casa,  na flor da trepadeira Lágrima-de-Cristo Clerodendron thomsonae Balf.

 

Sequência: Ninho, ovo, filhote, debaixo da ponte do Parque Ambiental.
Ambiente perfeito: Local para ninho, banho e  alimento que são as plantas do Parque

BEIJA-FLORES DE ARCEBURGO - NUMERO 2
BEIJA FLORES DO BRASIL - NUMERO 2

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Palmito Tuzino - Parte 1

Durante oito anos, Tuzino aguardou que através do trabalho de polinização das flores pelas abelhas, ocorresse naturalmente o casamento que imaginou ao plantar uma muda de juçara ao lado de uma de açaí.
"Queria chegar a um palmito economicamente viável, justamente para proteger as palmeiras nativas da extinção", conta. Para ele, o surgimento do híbrido foi um "milagre" atribuído ao delicado trabalho das abelhas: "A flor fêmea do açaí recebe o pólen do juçara e ocorre a hibridação natural."
A nova palmeira cresce mais e em menor tempo do que as naturais, perfilha como o açaí - ou seja nascem diversos troncos - e tem o sabor e a cremosidade do juçara.
Além disso, suas fibras são flexíveis e ótimas para confecção de artesanato, enquanto as do juçara e açaí quebram facilmente.
Com a utilização deste Híbrido, o Juçara e o Açaí ficam protegidos lá na mata.


Na foto o meu amigo Sr.Joaquim, que é uma pessoa muito querida, plantando o Palmito Tuzino, bem a margem do Rio da Onça, que está cheio devido as chuvas.
Plantio feito na Fazenda Monte Alegre, dos meus amigos Ricardo e Letícia.
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente distribuiu 500 mudas do Palmito Tuzino a proprietários de fazendas, sítios, chácaras. Também plantou no Parque Ambiental, Jardim da Matriz e
Centro Ambiental.

Temos feito várias pequenas intervenções em nossa cidade, como esta, fazendo uma amostragem do que acontecesse de moderno por aí, visando sempre proteger a natureza e enaltecer o lado educativo.

Falei com o Sr.Tuzino para encomendar as mudas e ele na altura dos seus 86 anos, disse-me:
1. Amo a DEUS.
2. Faço o que gosto
3.Tenho amigos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Besourinho-de-bico-vermelho


Chlorostilbon aureoventris

Outro nome popular:  Verdinho-de-bico-vermelho

Distribuição geográfica: Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil, no Mato Grosso do Sul.

Caracteristicas: Comprimento 87 mm. Asa 53. Cauda 32 Bico 19. Peso 3,9 g. Temp.
41ºC. Vib. asa 32 p.s Peso e medida dos ovos:0,45 g 14,3 x 9. Fêmea muito diferente do macho.

Habitat: Cerrado, savana e campos.
Migração:Sedentária.
Biótopos para nidificação, banho, cato, parada nupcial, descanso e dormir,:Lado dorsal dourado brilhante, brilho mais intenso na fronte e vértice, onde chega ao dourado-ouro. Retrizes azul-aço, cauda furcada. Lado ventral verde-dourado cintilante; na região da garganta com brilho azulado, barriga e abdômen verde dourado cintilante, com reflexos mais avermelhados. Fêmea com lado dorsal verde-brilhante, retrizes mais externas com pontas brancas; lado ventral esbranquiçado. Bico pouco maior, 20 mm.
Ninho: Fixado em ponta de folha, ramo, ou raízes em barrancos, ou em folha e colmo de capim. os ovos são incubados em 14 dias e os jovens deixam o ninho aos 20-22 dias de idade. O banho é tomado na parte da manhã nas folhas úmidas e de preferência, folhas de pequeno porte, como certas mirtáceas, ou em folíolos de leguminosas e outras O banho de sol é tomado, expondo e eriçando a plumagem dorsal, virando o pescoço para o alto e fechando os olhos; também costuma passar no pé e unhas e bico para tirar os parasitas que são malófagos e que se irritam com o calor do sol. O repouso para descanso e dormir é em um arbusto a pouca altura, pois esta subespécie como as demais do gênero frequentam o primeiro e segundo piso da vegetação, raramente chegando ao dossel da grandes árvores nectaríferas, como as grandes voquisiáceas ou as altas bombacáceas. Mas suas flores preferidas são Lantana camara Durantas arborens, Citrus sinensis...
A parada nupcial tem na fase de apresentação da plumagem sempre o voo em volta da fêmea, muito movimentado, rápido, em semicirculos e com a cuada aberta em leque e o canto chilreado. Na fase de perseguição os ataques à fêmea quando ela se locomove para tomar alimento é mais violento, parecendo haver agressão, mas o macho é batido pela mesma. O reconhecimento desta subespécie em seu habitat é fácil, graças a coloração verde azulada do peito e o bico vermelho, além do canto constante, crax crax, crax, que emite a todo momento
Citação:Augusto Ruschi,Beija-flores

MACHO

Fiz esta foto no Parque ambiental aqui em Arceburgo-MG, ele visitando a flor branca do Cambará.

FÊMEA

Fiz esta foto também aqui em Arceburgo-MG, no Centro Ambiental.

NINHO/OVOS

Ninho, ovos, varanda da minha casa.

NINHO/FÊMEA CHOCANDO

Varanda da minha casa, fixei um arame, na frente da trepadeira Sapatinho-de-judia, e na ponta dele fiz um elo , já servindo de formato para o ninho. veja nesta foto que fiz a parte exposta do arame.
Lugar ideal alimento a um metro, ninho protegido

FILHOTES

FAMILIA TROCHILIDAE
SUBFAMILIA TROCHILINAE
Ordem Trochiliformis

Chlorostilbon - do grego khloros = verde + tilbon  = brilhante, reluzente.
aureoventris - do latim aureus = dourado + ventris = ventre., barriga, abdome.
Citação - Aves Brasileiras, Johan, Christian Dalgas Frisch.

BEIJA FLORES DE ARCEBURGO-MG - NÚMERO 1

BEIJA FLORES DO BRASIL  - NÚMERO 5

domingo, 19 de dezembro de 2010

CHORÓ-BOI

Taraba major ( 19 cm )

FAMILIA THAMNOPHILIDAE
Formigueiros e afins
Esta é uma grande familia de suboscines neotropicais, altamente polimórfica englobando espécies predominantemente silvestres, com hábitos alimentares uniformemente insetívoros.
Ocupam praticamente todos os nichos que uma floresta pode oferecer a um pássaro insetívoro, desde o sub-bosque até as copas.

Floresta ou Mata Atlântica
Floresta Mesófila
Mata ou Floresta de Galeria
Mata ou Floresta Ciliar
Restinga
Pantanal
Cit.(Tomas Sugrist,Guia de Campo, Aves do Brasil Oriental)


Exemplar Macho

Taraba - anagrama do gênero Batara  =  papa-formigas
major - do latim maior = grande,  imenso.
cit. (Dalgas, Aves Brasileiras)

Exemplar Femea
 Foto que fiz na Chacara dos meus amigos Portela e Sueli, acostumaram tanto com o casal que eles vem na porta da cozinha da casa, ambiente da foto.
Curiosidade, eles comem o Caramujo Africano, que é uma problema em várias cidades do Brasil.
Ambiente da foto Mata Ciliar, já que a chacara esta proxima do nosso Rio da Onça.

AVES DE ARCEBURGO -  NUMERO 4

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BEM VINDOS À ARCEBURGO

Quem chegar a nossa querida cidade ou trafegar pela MG 449, vai deparar-se com um lindo painel, colocado no trevo de acesso à cidade.
A estrutura é de 5 x 2 m, e o painel tem 3 x 2 m.
Na primeira foto aparece o lindo Beija-Flor-de-Orelha-Violeta (Colibri serrirostris), foto que fiz dele pousado no flamboyanzinho-rosa, que é a segunda foto.
Que bom ser recebido em uma cidade, com as boas vindas sendo dadas, por um Beija-Flor e uma flor, em nome de todos nós arceburguenses.

AÇÃO EM PROL DAS AVES - NÚMERO 1

CAATINGA, CANA-BRANCA, JACUANGA, CANA-DE-MACACO

Costus spiralis (Jacq.) Roscoe

Sin. Alipinia spiralis  Jacq.,Costus cylindricus Jacq.

Angiospermae - Família Zingiberaceae

Herbácea rizomatosa, entouceirada, nativa do norte da América do Sul e Brasil, de, 1,00-1,80 m de altura, com hastes semelhantes a cana, de folhagem e florescimento ornamentais. Folhas espessas, dispostas em espiral.

Inflorescências terminais, curtas, densas, cônicas, com flores brancas, róseas ou vermelhas e brácteas verdes ou vermelhas, vistosas, formadas no decorrer do ano todo.

É cultivada como touceira isolada, em grupos ou renques, em canteiros de terra fértil, necessitando estar sempre umedecida. Não tolera geadas, preferindo climas úmidos. Indicada apenas para regiões de tropicais e subtropicais

Multiplica-se facilmente por estacas e divisão de touceiras.
Citação.Pl.Orn.no Brasil,Lorenzi)

.
Planta Nativa em quase todo Brasil, principalmente na Mata Atlântica e Região Amazônica.
É Medicinal. É rica em néctar, atrai Beija-Flores, veja na foto a flor com formigas.


JARDIM DOS BEIJA-FLORES - PLANTA NÚMERO 3

PLANTAS MEDICINAIS - NUMERO 7

PLANTAS DA MINHA CASA - NUMERO 7

PLANTAS ORNAMENTAIS - NUMERO 18

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RUSSÉLIA







Russelia equisetiformes Schltdl. & Cham.

Sin.: Russelia juncea Zucc.

Angiospermae - Familia Scrophulariaceae

Outro nome popular: Flor-de-coral

Arbusto perene, de textura herbácea, entouceirado, originário do México, com ramagem numerosa e pendente, de 0,80-1,0 m de comprimento, de folhagem e florescimento decorativos. Emite brotações finas, com folhas pequenas, às vezes reduzidas a escamas.

Inflorescências axilares e terminais com flores esparsas, tubulares, de cor vermelha, formadas continuamente. Ocorre uma variedade de flores brancas.

É cultivada a pleno sol, em jardineiras ou vasos, situados em locais elevados que permitam o desenvolvimento da ramagem pendente. As flores são muito visitadas por beija-flores. Tolera o frio.

Multiplica-se basicamente por divisão de touceiras e sementes.
Citação:Plantas ornamentais no Brasil - Harri Lorenzi - Hermes M. de Souza.

BEIJA-FLORES DE ARCEBURGO-MG.

MACHO - ADULTO - NA RUSSÉLIA VERMELHA -
Fiz esta foto do beija-flor-de-orelha-violeta, Colibri serrirostris, num espaço que criei ao lado do campo da A.A.A., são 130 metros lineares, foram plantadas 200 mudas da referida planta de nas cores vermelha e branca. Já avistei aqui 5 especies de beija-flores.

MACHO - ADULTO - NA RUSSÉLIA BRANCA -
Foto que fiz, no espaço citado acima, do Besourinho-de-bico-vermelho, Chlorostilbon lucidus.

MACHO - ADULTO -
Foto feita no mesmo local das anteriores do Estrelinha-ametista, Calliphlox amethystina.


Hibridação
Curiosidade Botânicas
Como plantei 200 mudas das 2 cores, ocorreu esta curiosidade que segundo meu amigo amigo Antonio Carlos Scutti, parece que houve uma hibridação. Seria uma transferência de material genético.
SERA QUE FORAM NOSSOS AMIGUINHOS BEIJA-FLORES QUE FIZERAM ESTA ARTE?


Observação: Para se ter uma bela florada, fazer uma poda no final do inverno.


Jardim dos beija-flores - Planta Numero 2







terça-feira, 7 de dezembro de 2010

TARUMÃ, TARUMEIRO, TARUMÃ-DO-ALAGADO

Vitex cymosa Bertero ex Spreng.
Familia Verbenaceae

Características morfológicas-Altura 10-20, dotada de copa globosa muito frondosa.
Tronco curto e cilíndrico, com casca finamente sulcada longitudinalmente, de 50-90 cm de diâmetro.
Folhas compostas palmadas.

Ocorrência-Região Amazônica e Brasil Central até São Paulo e Mato Grosso do Sul, em matas ciliares.
É particularmente frequente nas várzeas do Pantanal Matogrossense.

Madeira-Moderadamente pesada, macia, de textura média, grã direita, medianamente resistente e bastante durável.

Utilidade-A madeira é empregada apenas localmente como moirões para lugares brejosos, para esteios, estacas, dormentes e para celulose.
Os frutos são comestíveis, e muito procurados por animais, aves e peixes.
Os frutos e folhas são medicinais.
Á árvore é muito ornamental quando em flor.

Informações ecológicas-Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, secundária, característica e exclusiva das matas de galeria, onde apresenta frequência geralmente baixa e um tanto descontinua e irregular na sua dispersão ao longo de sua vasta área de distribuição.Gosta de terrenos úmidos.

Fenologia-Floresce exuberantemente nos meses de setembro-novembro com a planta totalmente despida de sua folhagem. Os frutos amadurecem de novembro-Janeiro.

Obtenção de sementes- Recolher os frutos no chão embaixo da árvore após sua queda espontânea.
Um quilo de semente contém aproximadamente 1.850 unidades.(cit.Lorenzi-Árvores Brasileiras)

Produção de mudas-Colocar as sementes para germinação logo que colhidas em canteiros a pleno sol contendo substrato organo-arenoso.


Árvore que plantamos na Recuperação da Mata Ciliar do nosso Rio da Onça.
Árvore Apícola.


Está em risco de extinção, nós mais uma vez fazemos isto com o caráter educativo, pois já produzem sementes , veja as fotos, estamos ajudando-a sair da lista das espécies ameaçadas.

ÁRVORES DE ARCEBURGO/MG - NÚMERO 6

FRUTAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 13

PLANTAS APÍCOLAS DE ARCEBURGO/MG - NUMERO 9